“Autarcas da fronteira são um exemplo para os governos de Portugal e Espanha”

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A ministra da Coesão Territorial elogiou a estratégia conjunta que existe entre a Galiza e o Alto Minho, realçando o “trabalho incansável dos autarcas de ambos os lados porque têm sido verdadeiros parceiros da cooperação transfronteiriça, juntando-se para resolver os problemas comuns, dando o exemplo aos governos de Portugal e de Espanha”. 

Ana Abrunhosa participou no Encontro de Cooperação Transfronteiriça que se realizou em Vila Nova de Cerveira e juntou representantes de entidades de Portugal e Espanha, numa organização da Secretaria de Estado da Valorização do Interior, em parceria com a CCDR-N e o AECT Rio Minho.

Na sessão de abertura, o diretor do AECT Rio Minho e presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Fernando Nogueira, manifestou a “grande expectativa e esperança” que esta fronteira tem na aplicação de “um plano real e efetivo para os territórios transfronteiriços e que, após a aprovação da Estratégia Comum de Desenvolvimento Transfronteiriço Portugal-Espanha, na Cimeira da Guarda de 10 de outubro, se assista a um verdadeiro ponto de viragem que concretize uma visão mais próxima aos cidadãos sobre o desenvolvimento e coesão dos territórios fronteiriços”. 

Ana Abrunhosa deixou ainda uma mensagem para o concelho anfitrião: “Que melhor município do que Vila Nova de Cerveira [para receber este encontro] que, no Norte de Portugal, vai ser beneficiário de alguns dos maiores e mais simbólicos investimentos transfronteiriços dos últimos anos”.

O presidente da Xunta da Galicia também marcou presença neste encontro, ressalvando que “a Europa nasce das regiões limítrofes e desenvolver-se-á enquanto houver uma política regional intensa e que se traduza nos instrumentos analisados no seio desta reunião”. “É um regionalismo europeu que faz com que nossas nações tenham um desenvolvimento harmonioso e solidário”, acrescentou Alberto Núñez Feijóo, considerando que, só desta forma, “ajuda o grande mosaico da Europa a conseguir uma imagem coerente, onde nenhuma das suas realidades será esquecida”.