Finalistas de Artes do IPVC espalham “plastecno” por cinco espaços de Viana

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Os trabalhos autorais realizados pelos alunos finalistas da licenciatura de Artes Plásticas e Tecnologias Artísticas da Escola Superior de Educação do Politécnico de Viana do Castelo, no âmbito da unidade curricular do Projecto Artístico, estão expostos na Galeria do Noroeste, em Viana do Castelo, até 8 de outubro. Esta exposição, designada “plastecno”, integra um conjunto de mais quatro distribuídas pelos Serviços Centrais e Oficina Cultural do IPVC, Casa Manuel Espregueira e Casa Melo Alvim. Esta exposição repartida representa o culminar de três anos de trabalho/aprendizagem nos diversos laboratórios, ateliês e oficinas da ESE.

O presidente do IPVC, Carlos Rodrigues, esteve na cerimónia de abertura da exposição na Oficina Cultural do IPVC e mostrou-se “orgulhoso” com o resultado final dos jovens artistas, desejando-lhes “as maiores felicidades e sucesso”. A exposição “plastecno” dos alunos finalistas da licenciatura em Artes Plásticas e Tecnologias Artísticas mostra “a qualidade do ensino nesta área e a criatividade dos alunos”, sustentou o presidente do IPVC. “Atrevo-me a dizer que estamos perante uma exposição arrojada em todos os sentidos. Somos efetivamente muito bons naquilo que fazemos”, acrescentou.

A exposição é o resultado final de três anos de aprendizagem dos alunos do curso. “Mas uma aprendizagem que não pode, nem deve terminar por aqui. Daí o desafio para que continuem este vosso caminho de aprendizagem e de liberdade criativa”, apelou.

A aposta nas artes é um “eixo estruturante” da instituição, cuja aposta “sólida e consolidada”, tem ganho nos últimos tempos “uma nova animação e projeção no panorama científico, educativo, artístico e cultural da região e do país, através da licenciatura em Artes Plásticas e Tecnologias Artísticas, num modelo arrojado e desafiador que combina na perfeição conhecimento, tecnologia, prática, criatividade e inovação”, assegurou, o diretor da ESE, César Sá.

Esta exposição dos estudantes finalistas, continuou o diretor da ESE, “é uma prova inequívoca da vitalidade do curso” e dá à escola “esta matriz identitária ligada às artes”.

São diversas as propostas artísticas, técnicas e conceptuais presentes nas salas das instituições que abrem portas a esta mostra. “É perfeitamente visível, nos projetos de muitos destes jovens artistas, algumas tendências que remetem para linhas investigativas muito pertinentes no âmbito da arte contemporânea”, sublinhou o coordenador o licenciatura, Francisco Trabulo.

Há em algumas das obras autorais presentes “um pensar artístico e plástico que evidencia resultados de dinâmicas alcançadas com o contributo dos três anos de estudo na licenciatura em Artes Plásticas e Tecnologias Artísticas”, referiu ainda Francisco Trabulo, acreditando que se está perante estudantes que “serão futuros artistas nas artes visuais em Portugal”.