“O objectivo é que todos possam agir como agentes da protecção civil”

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A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) realizou o segundo seminário do projeto “INFORISK: Informar sobre os riscos associados às alterações climáticas no Alto Minho”, inserido na temática das “Alterações Climáticas no Alto Minho: Informar para (re)agir”. A iniciativa decorreu na Escola Básica e Secundária de Caminha.

De acordo com Bruno Caldas, primeiro secretário da CIM Alto Minho, este projeto tem como “finalidade informar sobre os riscos potenciados pelas alterações climáticas no território do Alto Minho, pretendendo descodificar o conhecimento técnico e transformá-lo em informação acessível e percetível a todos, para que fiquem capacitados para atuar enquanto agentes de mudança no atual contexto de emergência climática”. “O objetivo é capacitar e disponibilizar informação e ferramentas para que todos possam agir como agentes da proteção civil”, reforçou.

Isabel Estrada Carvalhais, deputada no Parlamento Europeu, foi uma das oradoras convidadas para este seminário, sublinhando também a importância de projetos como este na “criação de uma consciência ampla e esclarecida sobre os riscos decorrentes das alterações climáticas e o modo como podem ser mitigados e contrariados”.

O programa do seminário incluiu uma apresentação sobre a Estratégia Nacional para uma Proteção Civil Preventiva 2030, proferida por Carlos Mendes, diretor de Serviços de Riscos e Planeamento da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), e um painel que contou com as intervenções e testemunhos de Bruno Caldas; Isabel  Sousa, sócia cooperante da Explore Iberia; Joana Nogueira, docente/ investigadora da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima (ESAPL/IPVC) e Rafael Oliveira, curador do grupo de trabalho da gastronomia da Carta Europeia do Turismo Sustentável do Alto Minho (CETS do Alto Minho). 

Os alunos da escola anfitriã colaboraram ativamente na organização e logística associada a este seminário, tendo inclusivamente questionado os presentes acerca do impacto económico das alterações climáticas no território do Alto Minho e sobre qual seria o papel dos jovens em matéria de ação climática.

A jornada de trabalho terminou com a intervenção de Maria Esteves, diretora do agrupamento de escolas do concelho de Caminha, cujo testemunho permitiu corroborar o papel de relevo que a comunidade escolar desempenha e desempenhará, também, em matéria de ação climática.