Caminha assinou protocolo para reabilitação do Paredão e Passadiço Flutuante em Lanhelas

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O presidente da Câmara Municipal de Caminha, Rui Lages, e o vice-presidente da APA – Agência Portuguesa do Ambiente, José Pimenta Machado, assinaram o protocolo que garante a comparticipação de 100 mil euros por parte da Agência para execução da obra de reabilitação do Paredão e Passadiço Flutuante, em Lanhelas, já adjudicada e que vai custar mais de 153 mil euros, suportando a autarquia a parte restante.

Esta é uma intervenção que o Município de Caminha considera urgente e para a qual trabalhou e conseguiu obter suporte financeiro, conciliando as diligências com toda a parte técnica e assegurando a celeridade do processo, o que permitiu adjudicar já a intervenção, pelo valor global de 153 687,28, prevendo o contrato que os trabalhos teriam início no dia útil imediato ao da consignação, e seriam integralmente executados no prazo de sessenta dias.

Para Rui Lages, esta é “uma boa solução, que permite responder prontamente às necessidades da população e do território, uma solução de partilha de responsabilidades entre instituições”. Recorda o presidente da Câmara de Caminha que a freguesia de Lanhelas, e particularmente toda a sua zona marginal, constituem “uma parte extraordinária do concelho, de grande beleza natural, proporcionando passeios junto ao rio, acautelando-se também, com esta intervenção, as condições de segurança”.

A obra de reabilitação do Paredão e Passadiço Flutuante foi assim operacionalizada graças à colaboração com a APA e agora formalizada através do “Protocolo de colaboração técnica e financeira para Reabilitação do Paredão e Passadiço Flutuante na Margem do Rio Minho – Lanhelas na Bacia Hidrográfica RH1 Minho e Lima”, entretanto aprovado em reunião do Executivo.

Conforme explicita o documento, “a proximidade entre os níveis de decisão e de ação favorece um quadro de entendimento local que permite garantir a integração intersectorial, a compatibilização de interesses e conferir uma responsabilidade partilhada para a consecução de objetivos ambientais, segundo princípios de eficácia e eficiência económica, com a tomada de decisões atempadas e eficientes no âmbito da execução material dos projetos”.

A intervenção no paredão e ancoradouro contempla a remoção de todo o material existente na zona do paredão desmoronado e transporte dos produtos sobrantes e não reutilizáveis a vazadouro, para posteriormente se proceder à execução de um novo paredão com caraterísticas idênticas ao anteriormente existente, numa extensão aproximada de 80 metros de comprimento e altura média de cerca de três metros.

A seguir, resolvido o problema do paredão, será feita a reconstrução do acesso pedonal, permitindo a circulação de pessoas e o usufruto da zona.