Loja Edsor veste Valença e arredores há 23 anos   

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A loja de roupa Edsor “veste” Valença e arredores há 23 anos. Graciete Correia, que veio do Canadá com catorze anos, é a proprietária e considera Valença a “cidade ideal para viver”. Vinca que, ao longo dos anos, o seu negócio fez “grandes conquistas”, apostando também nas vendas online, e para o futuro deseja que a loja se mantenha na família.
Foi precisamente a pensar na família que surgiu o nome Edsor. “Na altura em que dei o nome à loja só tinha dois filhos, o Edgar e a Soraia, daí Edsor. Começamos há 23 anos, mas neste espaço estamos desde 2008 e foi uma boa aposta”, realçou, referindo-se à loja na Avenida Colégio português.
Referiu que a prioridade é ter “roupa de qualidade e a um preço acessível”. “Temos tudo que seja pronto-moda, não é nada de coleções, com artigos dentro de um preço médio/baixo, mas com qualidade”, vincou, notando que o negócio conta com clientes de Valença e dos concelhos vizinhos, mas também alguns espanhóis. “Trabalhamos um bocado diferente do resto das lojas de Valença, que se dedicam mais aos nossos vizinhos espanhóis. Nesta loja também temos clientes espanhóis, mas não são turistas, são normalmente de Tui ou zonas mais perto de Valença e que acabam por ficar fidelizados como os clientes de Valença, Cerveira, Monção ou Paredes de Coura”, registou.
Ao longo dos 23 anos, o negócio de Graciete Correia já enfrentou várias crises económicas, mas a gerente garante que estes momentos permitiram uma “reinvenção”, enfrentando as dificuldades de forma a manter a “Edsor” no mercado. “A pandemia não foi grave, o pior foi mesmo o pós pandemia a que se juntou a guerra na Ucrânia. Para combater as crises foi preciso muita paciência e muita luta. Tivemos de nos reinventar, apostando, por exemplo, mais no online, algo que temos feito cada vez mais nos últimos anos. No online temos muitos clientes da zona, que depois só passam na loja para levantar o artigo, mas também fazemos envios”, revelou.
Graciete Correia não nasceu em Valença, mas considera-se uma valenciana de coração. “Valença é uma cidade pequena, acolhedora e onde conhecemos a maior parte das pessoas. É uma cidade ideal para viver, tem a dimensão perfeita, está no ponto. É a cidade do meu coração. Nasci no Canadá e vim para Valença com 14 anos porque os meus pais são de Valença. É aqui que quero continuar a fazer a minha vida profissional e familiar. No futuro gostava que os meus filhos continuassem com este negócio. Neste momento a minha filha mais velha está a trabalhar comigo e é quem está responsável pelas vendas online. Foi uma grande luta chegar até aqui e espero que seja para continuar”, sublinhou, notando que a Edsor aposta no atendimento personalizado. “Quero aumentar as vendas e, acima de tudo, que as pessoas gostem de vir aqui e encontrem aquilo que não conseguem encontrar em outros sítios. Não quero abrir mais lojas, gosto de ser eu a atender os clientes e com outra loja isso já não iria acontecer. Quando a patroa está na loja o atendimento é mais personalizado”, frisou, elogiando o trabalho da Associação Empresarial de Viana do Castelo, nomeadamente através do núcleo de Valença. “O trabalho da Associação Empresarial de Viana do Castelo é positivo e tenho de destacar o papel da Stefanie Magalhães, que é muito atenciosa. É algo que faz muito sentido para unir todos os comerciantes para lutarem por melhores condições em Valença”, sustentou.