“Não queremos que os turistas só venham ver as plantinhas a Panque”

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As áreas do ambiente e os investimento em projectos que impulsionem o turismo de natureza têm sido a “menina dos olhos” do autarca de Panque, que está a cumprir o seu último mandato na liderança da Junta de Freguesia. Defende que este é o “futuro mais promissor” para a freguesia, frisando a necessidade de dar também “o salto para a indústria”, de forma a criar emprego e fixar população, mas reconhece que o PDM não facilita este tipo de edificações.
A criação do ecomuseu, da ecovia e de um parque fluvial, que a Junta de Freguesia quer aumentar até ao final do mandato, são os principais projectos apontados por António Neves, presidente da Junta de Freguesia de Panque, acrescentando que o seu desejo é que esta ecovia possa ter “um dinamismo próprio” ao longo das margens do Neiva. “Chegamos a ter um restaurante que esteve dois ou três anos, mas fechou porque não teve sucesso. se houvesse outra dinâmica a nível de turismo, acredito que se mantivesse aberto, daria emprego a mais pessoas e impulsionaria até negócios paralelos”, declarou. ´
O autarca reconhece que, o verão, a freguesia já é muito procurada por turistas, mas gostaria que esta dinâmica se prolongasse durante todo o ano. “A freguesia é muito procurada por causa das margens do Neiva e as suas paisagens. As caminhadas podem ser feitas todo o ano e vemos projectos por esse país fora que têm sucesso todo o ano, como Paiva ou Sistelo”, declarou, admitindo que há necessidade de haver mais turismo local na freguesia. “E se uma família vem num fim-de-semana não vem só dormir, mas usufruir de tudo à volta e criar dinamismo no todo”, comentou o autarca de 48 anos.