União de fado, folclore e poesia foi “a melhor forma” de assinalar os 120 anos de Pedro Homem de Mello

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A união do fado, folclore e poesia foi “a melhor forma” para assinalar os 120 anos do nascimento de Pedro Homem de Mello, no mosteiro de São João de Cabanas, em Afife, que pertenceu à família do poeta. A neta, Rita Homem de Melo, apresentou a cerimónia de homenagem ao poeta que foi considerado “visionário” pelo autarca de Viana do Castelo. “Pedro Homem de Mello teve uma grande responsabilidade no facto de Viana do Castelo ser hoje o berço da enorme riqueza cultural, etnográfica e patrimonial do Minho. Ele deixou um legado de poemas intemporais, intergeracionais, mobilizadores, que perduram no tempo”, afirmou Luís Nobre. Durante a cerimónia, foi apresentada publicamente a obra completa de Pedro Homem de Mello, Poemas, 1934-1961, Vol.1, numa comemoração que integrou uma palestra, poesia e folclore. Pedro Homem de Mello foi um apaixonado por Viana do Castelo e eternizou “Havemos de ir a Viana” e “A Minha Terra é Viana”, entre muitos mais poemas. Entre 1934 e 1983, publicou 29 livros de poesia (incluindo duas antologias) e três obras sobre danças e cantares populares (principalmente do Noroeste de Portugal).