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Léo Murilo: “Atlético dos Arcos ajudou-me a voltar a sonhar com o futebol”
O médio brasileiro Léo Murilo, de 25 anos, teve uma entrada em Portugal “assustadora” e só encontrou “tranquilidade” no Atlético dos Arcos, clube que representa há duas épocas e meia. Apesar das boas condições em Arcos de Valdevez, o atleta teve de ultrapassar uma lesão grave, que o afastou da competição durante oito meses. Regressou recentemente e considerou esse momento como o “melhor” do seu percurso.
Léo assinou o primeiro contrato profissional aos 16 anos, ainda no Brasil, pelo Atlético Mineiro, com a duração de três épocas. No final do contrato, um grupo de empresários “vendeu-lhe” o sonho de seguir carreira profissional em Portugal. “Tinha a noção que o Aves era um clube que tinha alguns problemas, mas não sabia que eram assim tantos. Viajei para Portugal, quando cheguei ao hotel em Matosinhos e preparava-me para almoçar começou a dar uma notícia na televisão a dizer que o Aves abriu falência e ia fechar as portas. Naturalmente fiquei desesperado, foi uma autêntica bomba”, recordou o jogador que procurou soluções com o seu empresário, mas nenhuma resultou. “Decidimos ir para o Espinho, do Campeonato de Portugal, mas acabou por ser mais um período complicado. O clube estava a passar por problemas financeiros, mas ainda acabei por ficar quase dois anos. A meio da última época em Espinho surgiu a possibilidade do Vianense, quando ainda não era SAD. Os meus empresários tinham boa relação com a Direção do clube e fui para Viana do Castelo numa segunda-feira e na quarta-feira dessa semana o Vianense virou SAD. Como as pessoas que tinham acertado a transferência já não tinham poder de decisão, fiquei de fora desse projeto da SAD”, contou.