“Basket Club Limiense necessita, com urgência, de mais espaços de treino”

Manuel Vieira Sousa está ligado ao basquetebol limiano há 24 anos, dez na secção da Escola Desportiva Limiana (EDL) e 14 no Basket Club Limiense (BCL). É neste último clube, do qual foi um dos fundadores, que mantém as funções de vice-presidente e tesoureiro, lugar que “cedia de bom grado” no final deste mandato. O dirigente garantiu que o clube está com as “contas em dia” e assumiu que a maior dificuldade prende-se com os “curtos” espaços de treino para os 211 atletas inscritos. Reconhece que, no concelho, o futebol reina, mas depois está o basquetebol, “acima” da canoagem.    

Manuel Vieira Sousa nunca praticou qualquer modalidade desportiva e a aproximação ao basquetebol aconteceu por causa do seu filho, João Sousa. “Ele entrou para a EDL e comecei a estar presente nos treinos e jogos. Passados dois anos, fui convidado para ser o representante da secção de basquetebol da EDL. Em 2011, nasceu o BCL e fiquei como vice-presidente e tesoureiro”, contou o dirigente de 69 anos.

Para Manuel Sousa, que é natural da Ribeira, Ponte de Lima é uma terra que “gosta” de basquetebol e só isso explica os muitos atletas que praticam esta modalidade. “Temos no BCL jovens atletas cujos pais foram jogadores na EDL, portanto há essa ligação à modalidade. No início sentimos falta de apoio do Município, mas agora somos respeitados pelo caminho que construímos”, enalteceu, dando exemplos da enorme dinâmica que existe no clube. “Não temos equipas mistas, existem clubes que fazem isso, mas no nosso caso não há essa necessidade porque temos atletas suficientes para ter equipas só femininas. No escalão de minis temos equipas totalmente femininas a competir com equipas masculinas ou mistas. Aliás, um dos títulos que foi especial para mim foi na Liga Distrital de Minis 12, em Cerveira. Foi um dos primeiros títulos e estávamos a competir com equipas masculinas”, confessou o dirigente, salientando que o BCL tem 57 títulos nos seus 14 anos de existência.