Vianense e IPVC reforçam “estudo mútuo”

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O Sport Clube Vianense e o Instituto Politécnico de Viana do Castelo sentaram-se à mesa para discutir novas estratégias de cooperação a nível desportivo. As duas instituições são parceiras desde 2016 e atualmente estão interligadas através da modalidade de ténis de mesa, mas o objetivo é alargar ainda mais essa parceria. “Para nós, é muito importante termos esta relação próxima com o Politécnico, que queremos consolidar e alargar a outras modalidades”, afirmou Rui Pedro Silva, presidente do Sport Clube Vianense, lembrando que o clube já dispõe de vários tipos de disciplinas como o automobilismo, o bilhar ou o ciclismo, e que em breve vai inaugurar a secção de flag football. O dirigente assumiu também que, da parte do Vianense, a parceria com o IPVC poderia estender-se “a todas as modalidades que o Instituto tenha interesse”.

“O projeto de desporto do Instituto está em fase embrionária, mas se houver uma situação em que o Instituto tenha uma modalidade que nós não temos, nós podemos dar-lhe a vertente competitiva regular. Podemos fazer este tipo de ligação”, explicou. Rui Pedro Silva mencionou ainda “outro aspeto que podia ser rentabilizado pelo Instituto”. “Alguns clubes da cidade, entre os quais nós, que recrutamos atletas profissionais, mas que têm uma jornada de trabalho diária reduzida, podem ter a possibilidade de completarem a sua formação no Instituto, seja como técnicos ou até como monitores. Há aqui todo um potencial que pode ser explorado”, considerou. Atento e interessado em perceber a realidade atual do Sport Clube Vianense, Luís Ceia, administrador dos Serviços de Ação Social do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, concordou com Rui Pedro Silva em diversos aspetos e confessou que, da parte do IPVC, também existe o interesse em dinamizar ainda mais esta parceria. “Temos de disponibilizar uma oferta cada vez maior aos nossos alunos, porque a formação não passa apenas pelos livros, passa também pela socialização. E o desporto é das melhores maneiras”, admitiu, revelando que tem colegas que “andaram no râguebi e são muito bons profissionais, porque nessa modalidade cultiva-se muito bem o colectivismo e o esforço”.

“A maior parte das situações de sucesso tem a ver com o funcionarmos em coletivo. Eu tenho uma parte, o outro tem outra parte, e vamos ver em que é que nos podemos complementar”, assumiu. Luís Ceia disse ainda que o Instituto tem feito “uma aposta forte no desporto universitário” e que já foi criado “o estatuto do atleta de competição”, mas defendeu que o IPVC pretende dar ainda mais condições aos atletas e estudantes, como “uma ajuda pecuniária” àqueles que “venham a ser medalhados”. O encontro entre Rui Pedro Silva e Luís Ceia ficou ainda marcado pela oferta de uma camisola do Vianense ao Instituto Politécnico de Viana do Castelo.