
“A partir de agora, o Santoinho não pára mais. Aqui cheira a sardinha todos os sábados”
Voltou a cor, luz e alegria, a sardinha assada e o champorreão. Voltou a folia da romaria com a abertura de mais uma época de arraiais do Santoinho. Até ao final de novembro, são esperados milhares de visitantes para viver a alegria das tradições minhotas, num dos espaços mais emblemáticos da região.
Valdemar Cunha, presidente da Fundação Santoinho, admitiu o entusiasmo de voltar a abrir as portas do arraial. “As pessoas tinham saudades e dizem que ainda bem que começou o Santoinho. É importante para a região e para nós, que sempre amámos a nossa cidade e a nossa região”, afirmou, admitindo que também para ele “é uma alegria redobrada sentir que já chegou o Santoinho”.
Valdemar Cunha garantiu que, “a partir de agora, o Santoinho não pára mais”. “É que não pára mesmo! Aqui cheira a sardinha todos os sábados”, reforçou, afiançando: “Durante quatro meses é o Santoinho que traz muita gente a Viana.”
Para esta temporada, para além do habitual programa, o destaque vai para o hino do Santoinho, criado no ano passado por Augusto Canário. “O hino é o momento alto deste ano. Todos os empregados, que estão aqui com alegria, vão ter uma dupla alegria quando tocar o hino. Vão ter com as pessoas e vão cantá-lo”, referiu.
Em agosto, está previsto outro momento especial para a Fundação Santoinho, com a atuação do Rancho Folclórico Maria da Fonte, da Casa do Minho do Rio de Janeiro. “Eu comprometi-me, nos 100 anos da Casa do Minho, a trazer aqui o Rancho Maria da Fonte. A Fundação Santoinho assumiu essa responsabilidade e no mês de agosto está aqui”, partilhou Valdemar Cunha.
O responsável sublinhou ainda que Santoinho tem actividades regulares durante o ano. “Durante o inverno, tivemos imensas excursões gratuitas. O nosso Museu do Traje não morreu”, notou, fazendo também referência ao investimento feito noutras áreas. “Este ano, plantaram-se mais mil carvalhos no monte de Santoinho e ninguém se apercebe”, lamentou, defendendo que o empreendimento “tem de continuar a crescer”. “Santoinho não é só esta alegria. É toda esta envolvente. A comunidade precisa de tudo isto. O Santoinho é festa e romaria e há sempre novidades e vão haver mais”, rematou.