Os milagres de Chafé

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O padre Manuel Pinto assegura que o programa das Festas de Chafé “foi pensado para ter a mesma qualidade” dos outros anos e desvalorizou o facto de não ter sido possível organizar o cortejo, realçando que, não estando reunidas as condições para ter a grandiosidade habitual, é melhor não ter do que ter em formato “mini”. “Este ano, temos o programa habitual, excepto o cortejo, porque, como começámos mais tarde, não foi possível agilizar. E para fazermos um mini-cortejo, entendemos que seria melhor não o fazer. São opções. A Festa da Rainha Santa Isabel, em Coimbra, é de dois em dois anos e não é por isso que é uma festa pequena. Fica para o próximo ano”, explicou. Em vez de ser preenchida com o cortejo, a tarde de sábado vai contar com atuações da Banda de Música de Vale de Cambra e da Banda de Música de Arcos de Valdevez. “O programa das Festas foi pensado para ter a mesma qualidade. No sábado, temos as bandas de música. E, como não há cortejo, podem ser mais valorizadas a suas atuações, porque terão mais tempo”, considerou.

Quanto aos artistas presentes nos arraiais noturnos, como Betão e Miguel Vital, do programa O Preço Certo, da RTP1, na sexta-feira, e Leandro, no domingo, o pároco sublinhou que “são conhecidos a nível nacional” e mostrou-se convicto de que “a qualidade está garantida”.

O presidente da Comissão de Festas disse ainda que, este ano, está a ser lançada também “uma inovação” para quinta-feira à noite. “Desafiámos as pessoas que vão ter bares na festa a serem elas próprias a promover a animação musical, como karaoke”, revelou. Sobre a procissão, no domingo, acredita que vai “manter o nível das anteriores” e que terá “a mesma estrutura do ano passado”.

O padre Manuel Pinto acrescentou ainda que os peditórios correram bem e prometeu que vai começar a preparar as festas do próximo ano a partir de “final de outubro, início de novembro”. “Espero que consigamos congregar esforços para constituir uma equipa que possa desenvolver outras iniciativas que este ano não foram possíveis, como a matança do porco”, explicou. O mesmo em relação ao cortejo. “Espero que possa regressar no próximo ano, mas com a perspectiva de que, como disse, tenha qualidade. Fazer uma coisa reduzida não é solução”, insistiu. Com as Festas de Chafé a coincidirem com outras de grande dimensão no distrito, o padre lembrou que “as estradas são boas” e que dá para ir a todas. “São vários dias de festa e há tempo para tudo”, concluiu.