Viana envia mais de 300 “peregrinos da esperança” para celebrar o Jubileu em Roma

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O grupo com mais  de 320 jovens da Diocese de Viana do Castelo, onde se incluem 14 da Arquidiocese de Braga, partiu esta sexta-feira para celebrar o Jubileu em Roma, entre os dias 28 de julho e 5 de agosto. Na missa de envio, que decorreu na Igreja da Sagrada Família, D. João Lavrador desafiou os participantes a não se deixarem seduzir pelas promessas vazias do mundo.

Num tempo de “incertezas e desalento”, o prelado disse ainda que o mundo pode não compreender os jovens, mas que a sua missão é “ser luz, viver a esperança” e “o amor que dá sentido a tudo”, exortando-os a não terem medo de viver esta “loucura” da fé cristã.

A responsável pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil, Vera Lúcia Fernandes, não escondeu a emoção perante a resposta massiva dos jovens à convocatória. “Começámos com receio de não encher dois autocarros. Mas em três dias tivemos de contratar mais três. Foi uma adesão brutal, e muito gratificante”, contou.

No total, a Diocese leva 324 jovens, incluindo 14 da Arquidiocese de Braga. Desses, 279 partiram de autocarro e 45 vão de avião. “Queremos ser peregrinos de esperança, num mundo marcado pela guerra, pela fome e pela desilusão. Esta geração precisa de sinais e de sentido, e este encontro com o Papa pode ser uma resposta”, afirmou, destacando ainda a dimensão histórica do momento. “É o primeiro encontro juvenil com o Papa Leão XIV. E muitos destes jovens nunca estiveram no Vaticano. É a primeira vez, e será certamente marcante”, considerou.

Apesar da logística “exigente”, com paragens em Barcelona e França, a organização contou com o envolvimento das paróquias, líderes de grupo e voluntários. “É impossível fazer isto só com quatro ou cinco pessoas. Mas conseguimos, e estamos muito felizes por poder viver isto com os jovens da nossa Diocese”, assegurou.

Entre os jovens, o entusiasmo é palpável. Gabriel Saraiva é do Arciprestado de Valença e decidiu inscrever-se após ter perdido a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Lisboa. “Ficou aquele ‘bichinho’ cá dentro e o apelo do Papa Francisco provocou a curiosidade de viver esta experiência”, confidenciou, esperando ser um momento de “união” e “muitas aprendizagens”. “Ir a Roma é viver a fé no local onde tudo começou. Ir ao túmulo dos apóstolos de Pedro e Paulo vai-nos fazer viver cada vez mais a nossa fé de acordo com o tema do Jubileu da Diocese”, acrescentou.

Já Sofia Mando, do Arciprestado de Viana do Castelo, explica que, depois de participar na JMJ, não quis perder esta nova oportunidade. “Foi uma experiência única. Agora, temos de aproveitar. Somos jovens, temos fé e temos esta oportunidade. Não podíamos ficar para trás”, frisou.

 

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