Trabalhadores da DS Smith em greve contra “disparidades salariais”

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Os trabalhadores da DS Smith, do segmento das embalagens, decretaram uma greve de 24 horas para reclamar aumentos de salários e alterar disparidades entre os colaboradores, disse o dirigente sindical, Mário Condessa.

De acordo com este responsável, dirigente da Fiequimetal (Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas) e do SITE CSRA – Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro-Sul e Regiões Autónomas, este processo teve início em janeiro e ainda não se decidiu.

“As quebras [devido à covid-19] não têm acontecido na DS Smith, tem havido mais necessidade do tempo dos trabalhadores e portanto mais produção”, adiantou, destacando que “dentro desse quadro, o aumento salarial que a empresa administrativamente concedeu foi 1% e também de 1% para as restantes matérias pecuniárias”.

Os representantes dos trabalhadores, por sua vez, pediram um aumento de 90 euros em janeiro e a eliminação de disparidades que existem entre trabalhadores, depois de uma negociação respeitante ao acordo de empresa de 2010, e que mudou as condições para quem fossem contratado a partir dessa data, explicou Mário Condessa. Por exemplo, “quem foi admitido antes de 2010 tem um subsídio de alimentação que é cerca de 10 euros” e quem entrou depois recebe seis euros.