Gerês -Xurês Dinâmico encerrou em Arcos de Valdevez

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Arcos de Valdevez acolheu a sessão de encerramento do projeto Gerês -Xurês Dinâmico que tem como principal objetivo fortalecer a entidade e a identidade da Reserva da Biosfera Transfronteiriça do Gerês-Xurés (RBTGX). Este projeto pretende promover a participação ativa das partes interessadas do território, o desenvolvimento económico e turístico sustentável e a proteção e conservação do seu património natural e cultural.

“Dessa forma, o projeto visa contribuir para melhorar a proteção e a gestão sustentável das áreas naturais, cujo carácter transfronteiriço requer cooperação e trabalho conjunto entre todos os organismos responsáveis pela gestão dos recursos naturais deste espaço natural protegido em ambos os lados da fronteira”, lê-se na página do projeto.

Na sessão de encerramento, o autarca de Arcos de Valdevez reforçou que os Municípios que compõem esta área protegida transfronteiriça pretendem continuar a “respeitar, preservar e valorizar os 50 anos de vida de uma área protegida que tem as suas raízes em milhares de anos de história e séculos de tradição, trabalhar no presente para garantir o seu futuro e criar as condições necessárias para que o Parque se adapte sempre à mudança, à modernidade e à inovação”.

Com o objetivo de envolver os agentes do território na valorização da RBTGX e melhorar as suas capacidades para o desenvolvimento sustentável deste território, tanto económica como socialmente, foram realizadas ações formativas e workshops, bem como atividades conjuntas e um estudo etnográfico apresentado pela ADERE.

Ao longo do período de duração do projeto foram estudados os fluxos turísticos (antes da pandemia), criados produtos turísticos e uma rota circular transfronteiriça que atravessa toda a RBTGX numa distância de cerca de 300 kms.

Foram também desenvolvidos materiais didáticos (em particular os distribuídos em escolas galegas), sendo disso exemplo uma exposição itinerante (ARDAL) que tem permitido atuar na preservação da fauna ameaçada, bem como na valorização dos locais de interesse geológico e geomorfológico desta área protegida.

Financiado em 75% pelo Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal (POCTEP) e com um orçamento de cerca de dois milhões de euros, o projeto contou com a participação, na qualidade de beneficiários, da Direção Geral de Património Natural (Conselheria de Ambiente da Xunta da Galiza), Agência de Turismo da Galiza, Deputación de Ourense, Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional – Norte, Turismo do Porto e Norte de Portugal, ADERE – Peneda Gerês e ARDAL e ainda com os municípios de Arcos de Valdevez, Melgaço, Ponte da Barca, Terras de Bouro e Montalegre.