CIM Alto Minho quer reavaliação das regras para retoma progressiva das festas e romarias

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O Conselho Intermunicipal da CIM Alto Minho decidiu encetar esforços junto do primeiro-ministro e dos ministérios da Saúde e da Cultura, no sentido de serem reavaliadas as medidas e os protocolos necessários para a retoma progressiva das atividades das romarias e festas populares. 

A deliberação foi tomada após a reunião que a CIM Alto Minho teve com os responsáveis da AFIRMAR, uma associação reguladora dos agentes económicos que exercem funções no mercado das festas populares e outros eventos de animação e entretenimento e que representa mais de 500 profissionais deste setor. De acordo com a CIM Alto Minho, os responsáveis da associação expressaram as dificuldades que o sector atravessa devido aos condicionamentos impostos para limitar a propagação da COVID-19 e destacaram as “sérias dificuldades de sobrevivência” dos empresários que atuam sobretudo no sector das festas e romarias, um sector que “dá trabalho a milhares de pessoas” e que, segundo os quais, “está em risco de desaparecer”. Salientaram ainda a “importância económica” deste sector de atividade, que “representa cerca de 70% de todos os espetáculos realizados ao ar livre de norte a sul de Portugal, com enorme expressão no interior mais profundo”.

“Sensibilizado com todas estas preocupações e considerando a relevância deste sector no desenvolvimento e crescimento da economia local, na preservação e valorização do património cultural imaterial do Alto Minho e na promoção cultural e turística deste território”, o Conselho Intermunicipal da CIM Alto Minho decidiu contactar a tutela para que as medidas sejam revistas, refere CIM Alto Minho em comunicado.