Parque Ecológico Urbano e CMIA de Viana com actividades gratuitas até final do ano

0
281

O Parque Ecológico Urbano de Viana do Castelo e o Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA) estão a promover, até 31 de dezembro, atividades de educação ambiental dirigidas ao público em geral. De acesso gratuito e realização autónoma, propõe-se a realização de atividades relacionadas com os temas mar, rio e montanha. As actividades inserem-se na comemoração do Dia Nacional da Cultura Científica, celebrado a 24 de novembro.

Assim, tendo em conta que as florestas são um património vivo e rico em biodiversidade, fundamental ao equilíbrio da natureza e à manutenção da vida na Terra, as atividades autónomas propostas para o Parque Ecológico Urbano de Viana do Castelo têm como tema a floresta. A importância deste ecossistema é efetivamente notória, no entanto, muitas vezes, o cidadão comum não tem plena consciência de como o seu quotidiano depende da sustentabilidade da floresta. Com estes ateliês pretende-se consciencializar a população em geral para a importância da floresta e dar a conhecer este fantástico e rico ecossistema.

“Os organismos do solo”, jogo “Quem sou eu?” e jogo “Os sons da floresta” são as propostas, sendo que o material necessário à execução da atividade estará disponível no local.

Já no Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental existem propostas diversas de atividades, tendo como tema o mar, o rio e a montanha.

A atividade “Acidez dos oceanos” tem como principais objetivos reconhecer as problemáticas associadas à acidificação dos oceanos; demostrar a capacidade de um ácido para dissolver uma concha; e descrever o impacto causado pela acidificação nos seres vivos marinho.

Já a atividade “Líquenes na monitorização dos ecossistemas” tem como intuito identificar os diferentes componentes dos líquenes; reconhecer o impacto dos líquenes no ecossistema; enumerar as vantagens da simbiose existente no líquen; e relacionar de que forma a presença ou ausência dos líquenes podem indicar poluição.

Por fim, a atividade “Macroinvertebrados bentónicos” tem como objetivos reconhecer a importância dos macroinvertebrados bentónicos nas comunidades aquáticas; enumerar as vantagens do uso de macroinvertebrados como bioindicadores; identificar macroinvertebrados bentónicos; utilização do índice BMWP.

Para as três atividades no CMIA, o protocolo de execução, bem como o material necessário à execução das mesmas, estarão disponíveis no local.

Dentro do mesmo contexto, a exposição “Um Olhar nas Florestas de Portugal” está patente no Pavilhão Mnemonic, no Parque Ecológico Urbano, para visita. Esta exposição de fotografia é da autoria de Luís Quinta e mostra-nos uma pequena parte da beleza das florestas de Portugal, à qual dificilmente temos acesso e que compõe a biodiversidade associada ao vasto património natural de Portugal. Esta mostra, de acesso gratuito, é dirigida ao público em geral.