Baluarte de Valença “rende-se” à importância histórica (COM VIDEO)

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O secretário de Estado do Turismo, Nuno Fazenda, inaugurou o Centro de Interpretação das Fortalezas Abaluartadas da Raia, no espaço do antigo Paiol do Açougue, na Fortaleza de Valença.

Uma parada militar de época, na Praça da República, em frente aos Paços do Concelho, e um desfile militar de época pelas ruas da zona histórica antecedeu a inauguração e a visita às oficinas temáticas de balística, armas de infantaria, farmácia e trajes de época, no Baluarte de São João onde todos os curiosos ficaram a saber mais e vivenciar como era preparada a pólvora, disparado um canhão, os cuidados médicos da época ou as particularidades do fardamento.

No centro de interpretação o visitante encontrou a história dos 1319 kms da fronteira que dá corpo à raia luso-espanhola e dos seus 75 conjuntos de fortificações, distribuídas por Portugal e Espanha. Painéis, mapas, ecrãs táteis, espólio arqueológico das escavações realizadas na Fortaleza de Valença e até um fardamento do Regimento de Artilharia 4 de Valença dão conta desta história e da importância e singularidade de Valença neste conjunto.

Este centro de interpretação estará integrado numa rota que inclui, ainda, centros de interpretação, a abrir em breve em Almeida, Elvas e Marvão. A Rota das Fortalezas Abaluartadas da Raia tem, como principal objetivo, criar um produto de turismo cultural de âmbito nacional, associado a uma candidatura de Património da Humanidade que está a decorrer em paralelo, criando-se uma rota com selo de Património Mundial da UNESCO.

Os quatro municípios pretendem promover e valorizar o património militar dos séculos XVII e XVIII, representado através destes quatro sistemas defensivos mais representativos da linha de fronteira: a Praça-Forte de Almeida, a Fortaleza de Marvão, a Fortaleza de Valença, atuais candidatas a Património Mundial (com a candidatura das Fortalezas Abaluartadas da Raia, e a Cidade-Quartel de Elvas e suas fortificações, a qual está classificada pela UNESCO desde 2012.

Durante a visita às oficinas temáticas de balística, o secretário de Estado teve a oportunidade de fazer disparar um canhão de época. Veja o momento: