“A Labruja sonhou e o ecomuseu nasceu..”

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O saber fazer tradicional associado aos moinhos de água, que se espalham pelo ribeiro de S. João, outrora essenciais para as economias familiares na moagem de cereais, em especial de milho branco, está a renascer através do Ecomuseu Natural e Cultural da Serra da Labruja, em Ponte de Lima. O projecto é finalmente uma realidade depois de ter superado várias dificuldades, incluindo de financiamento. O edifício do ecomuseu foi inaugurado recentemente, depois de já terem sido construídos passadiços que permitem desfrutar do curso de água, que já foi essencial para as famílias da Labruja moerem os seus cereais ao longo do ano. O projecto de criação do ecomuseu começou em 2018, superou uma primeira rejeição de financiamento e a turbulência da pandemia e agora é uma realidade, que o presidente da Junta da Labruja classificou como um “sonho”, concretizado graças conjugação de vontades da autarquia local, da Câmara Municipal de Ponte de Lima e do Turismo de Portugal, que aprovou uma candidatura de quase 300 mil euros, financiada a 70%. “A Labruja sonhou e o ecomuseu nasceu”, sinte- tizou José Nunes, presidente da Junta da Labruja, admitindo que “agora é que o trabalho vai começar” com a manutenção e continuidade deste projecto. O projecto permitiu recupe- rar três dos 10 moinhos existentes ao longo dos 600 metros por onde se espalham os passadiços. Na freguesia da Labruja, há 28 moinhos de água.

(Reportagem completa na edição desta semana do “Alto Minho”