Gabriela Silva, uma arcuense com “olho” para a ciência

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Gabriela Silva tem dedicado a sua vida profissional ao estudo das doenças do olho e a procurar terapias e curas. A investigadora foi a mais recente convidada do ciclo “Arcuenses com Ciência” e falou sobre o seu mais recente trabalho no desenvolvimento de tratamentos para as doenças da retina. 

Natural da freguesia do Couto, em Arcos de Valdevez, a cientista de 45 anos é investigadora principal na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, na área das doenças oculares. “Os olhos são um órgão muito pequeno e, por isso, não precisamos de usar muitos medicamentos e as terapias não são invasivas”, referiu a investigadora, que tem dedicado o seu trabalho à terapia genética e ao estudo da retina. “É a parte mais importante do olho e muitos tipos de cegueiras têm origem neste tecido. Quando temos problemas na retina não há nada que o corpo possa fazer para voltar a ter a visão normal. Sabemos por que alguns genes estão estragados, mas há outros casos em que não sabemos. Isso acontece na cegueira provocada pela diabetes”, exemplificou. Conheça o percurso o trabalho desta cientista arcuense na edição desta semana do Alto Minho.