“Estamos todos vivamente empenhados na conservação da Fortaleza de Valença”

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A Câmara Municipal de Valença e a CCDRN assinaram um protocolo de cooperação para a . Conservação, Restauro e Valorização da Fortaleza de ValençaCom este protocolo de intenções Valença espera “ver reforçada a cooperação técnica com a CCDRN, através de várias ações como: as vistorias, os diagnósticos, os relatórios e estudos, a colaboração na definição de programas e estudos prévios de conservação, o restauro e valorização, mas também a identificação de possíveis fontes de financiamentos públicos para as obras de restauro e conservação do imóvel e a preparação dos respetivos dossiês de candidatura”.

Este protocolo pretende “alicerçar, também, a ligação entre o Município de Valença e a CCDRN, num objetivo comum de proteger e salvaguardar a Fortaleza de Valença, Património Nacional, parte da nossa identidade histórica, um legado que se deseja que prevaleça para as gerações futuras”.

 O documento foi assinado por António Cunha, presidente da Comissão de Coordenação (CCDRN) e por José Manuel Carpinteira, presidente da Câmara Municipal de Valença. O ato contou ainda, com a presença de Jorge Sobrado, vice-presidente da CCDRN da Unidade de Cultura, bem como técnicos desta instituição e da autarquia valenciana ligados ao património.

O presidente da Câmara, José Manuel Carpinteira, destacou “a importância e a necessidade da autarquia trabalhar em parceria com as entidades da tutela, na valorização deste monumento em que estamos todos vivamente empenhados na sua conservação, restauro e valorização”.

Já o presidente da CCDRN, António Cunha, destacou que “esta Fortaleza tem muito simbolismo, um grande valor patrimonial material e imaterial, carregado de narrativas da nossa história”. Terminou, dando relevância a este ser o primeiro protocolo a ser assinado, depois da reestruturação a CCDRN, com uma autarquia local”.

Após a assinatura do protocolo os técnicos municipais orientaram uma visita “aos pontos mais sensíveis da Fortaleza que estão identificados com maior risco, em especial os baluartes do Carmo e do Socorro”. A comitiva visitou, ainda, o pano da muralha derrubada, aquando das intempéries, no Baluarte de São José cuja empreitada de recuperação avançará brevemente, aguardando apenas a aprovação do Tribunal de Contas.