Valença tem talento nas mais diversas formas de manifestação artística”

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Pela primeira vez, Valença faz parte da 6ª edição da Bienal Internacional de Arte de Gaia – Bienal de Causas, acolhendo uma exposição com trabalhos de 49 artistas de seis nacionalidades, incluindo alguns valencianos. A mostra estará patente até ao final de junho na antiga alfândega.
“Valença tem talento nas mais diversas formas de manifestação artística e isso levou à associação com esta 6ª edição da Bienal de Gaia”, esclareceu José Manuel Carpinteira, presidente da Câmara Municipal, explicando que a autarquia fez questão que alguns artistas do concelho fossem incluídos nesta mostra. “Pretendemos mostrar o que de melhor se faz em termos artísticos e culturais em Valença e no Alto Minho”, frisou o edil, enaltecendo o “o papel da cultura e da arte no desenvolvimento dos territórios, na coesão social e na qualidade de vida dos cidadãos”. “É neste contexto que o Município de Valença aceitou o repto lançado para acolher um dos polos desta bienal”, sustentou.
Esta exposição utiliza a arte contemporânea como arma de intervenção social, através de “obras que remetem para as guerras atuais ou outras causas”, como explicou a curadora Rosalina Santos. “Todos os painéis têm algo a dizer, por isso, seja qual for a causa, tem todo o direito de estar nesta exposição”, descreveu a curadora, notando que todos os anos aposta na “descentralização da bienal” e Valença é, este ano, um dos 15 polos da iniciativa. Situada na antiga alfândega, a exposição inclui peças que remetem, por exemplo, para o papel da antiga alfândega e para os peregrinos, temas que Rosalina descreveu como “próprios de Valença”. “É realmente diferente de todas as exposições”, rematou a curadora.