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“Os dirigentes merecem tanto respeito como os árbitros”
António Fernandes esteve 28 anos ao serviço do Clube Desportivo de Cerveira. Nas últimas sete temporadas, foi o presidente do clube, que o apaixonou desde muito jovem e onde tinha os seus ídolos no futebol. Desempenhou várias funções no emblema cerveirense, mas é como treinador que se sente mais “motivado” e confessa que foi para a liderança do clube porque, naquele momento, o Cerveira “precisava mais de um presidente do que um treinador”.
Já foi treinador, diretor, vice-presidente e presidente, mas esta saída do clube “não é um adeus”, garantindo que estará sempre disponível para colaborar. “Tenho uma óptima relação com o novo presidente e tenho uma quota parte de responsabilidade na sua entrada para o clube. Já lhe disse que terei todo o gosto em o ajudar e dar algumas ideias para o clube, mas a decisão final será sempre dele”, notou.
No balanço da sua passagem como presidente reconheceu que não conseguiu fazer tudo que pretendia. “Não posso dizer que deixo o clube melhor do que encontrei, a verdade é que ultimamente as coisas não têm evoluído como desejava, mas também posso garantir que não está pior. Manteve-se o nível do que era o Cerveira, desportivamente e ao nível das infra-estruturas”, referiu, identificando algumas das obras que realizou.