
“Grave insuficiência de transportes” dificulta acesso de estagiários de saúde no Alto Minho
O Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade do Minho (NEMUM) alertou para a “grave insuficiência da rede de transportes atualmente disponível”, que tem dificultado o acesso dos estudantes à Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM). O alerta foi deixado durante a reunião que o Núcleo teve com o Bloco de Esquerda de Viana do Castelo e surgiu após a tomada de posição recentemente aprovada em Assembleia Geral da comunidade estudantil, sobre as dificuldades sentidas no acesso aos locais de estágio, em particular à ULSAM. “Durante o encontro, o presidente do NEMUM, Pedro Azevedo, destacou a grave insuficiência da rede de transportes atualmente disponível, que obriga a maioria dos estudantes a recorrer a transporte próprio, com custos que, em muitos casos, ultrapassam os 200 euros mensais — valor agravado por portagens e, nalguns casos, rendas de habitação adicional em Viana do Castelo”, frisou o BE, acrescentando que “além dos encargos financeiros, os estudantes denunciam ainda o impacto negativo no aproveitamento académico e bem-estar, fruto de deslocações diárias longas, que podem ultrapassar duas horas em transporte público e uma hora e quinze minutos em viatura própria”.
O BE reforçou a proposta da comunidade estudantil de criação de um “transporte específico e gratuito para os estudantes da Escola de Medicina da UMinho com destino às unidades de estágio, com horários de entrada e saída harmonizados entre os estudantes — à semelhança do modelo implementado na Covilhã, onde estudantes têm acesso a transporte dedicado e horários fixos definidos em articulação com os serviços de saúde.”