
NÃO PERCA O SUPLEMENTO ESPECIAL DEDICADO À ROMARIA DA CORRELHÃ
“Boa Morte não tem orçamento à Benfica, mas tem o que é bom”
As lavadeiras do rio inspiraram o festival de folclore que o Rancho Folclórico da Correlhã promoveu no parque da Boa Morte. Centenas de pessoas assistiram ao espectáculo e não tiveram dúvidas de que foi o “aperitivo perfeito para a romaria”, que se realiza este fim-de-semana.
A romaria decorre de 25 a 27 de julho. “Não temos orçamento à Benfica, temos orçamentos à boa maneira minhota. Fizemos o que podíamos com o que tínhamos, mas o que temos é bom! Temos música, bailarico, comédia, fogo de artificio e o convívio”, frisou o juiz da festa, Constantino Puga, destacando o regresso da Feira do Gado à programação, no sábado de manhã.
Gonçalo Rodrigues, vereador da Câmara de Ponte de Lima, considera a Festa da Boa Morte como “uma das grandes manifestações do património cultural e imaterial” do concelho. “As gentes da Correlhã, com a sua fé, caráter dinâmico e empreendedor, têm sabido manter a força desta romaria, sempre tão concorrida e cheia de singularidades”, elogiou.
A autarca Fátima Oliveira destaca a “carolice” da população da Correlhã pelo asseio que promove neste santuário e noutros da freguesia e, no seu último ano do mandato, assumiu que foi aberta uma excepção na Junta para apoiar a realização da Feira do Gado na Boa Morte. Assinalou também o esforço de todos os que ajudam na organização da festa, prejudicando muitas vezes a vida familiar. “Não têm limites, horário nem descanso. Às vezes, a família não compreende, mas quando assumimos um compromisso devemos honrá-lo”, reconheceu Fátima Oliveira.