Alto Minho e Galiza reconheceram a fronteira no rio Minho

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Os Municípios de Caminha, de Vila Nova de Cerveira, de Valença e de Monção participaram na 6ª edição conjunta da assinatura dos autos de reconhecimento de fronteira, com os seus homólogos espanhóis no Troço Internacional do Rio Minho (TIRM). A cerimónia serve para ratificar o reconhecimento efetuado das respetivas secções de fronteira do Rio Minho, em ambas as margens, pelos respetivos autarcas. “Posteriormente, os autos são enviados para as autoridades superiores administrativas, no caso português o Ministério dos Negócios Estrangeiros – Comissão Internacional de Limites, que procederá conforme exijam os factos relatados nos autos e as disposições em vigor”, explicou o capitão do Porto de Caminha, Pedro Santos Jorge. Com o apoio da Marinha Portuguesa, da Autoridade Marítima Nacional e da Armada Espanhola, a formalização da assinatura destes autos, foi mais uma vez realizada, a bordo do NRP Rio Minho, retomando a já considerada tradicional cerimónia, “reveladora das excelentes relações institucionais transfronteiriças”, acrescentou.

Os autarcas portugueses embarcaram no NRP Rio Minho, em Vila Nova de Cerveira, e os alcaldes e alcadesas embarcaram na lancha de fiscalização Cabo Fradera, em Tui, navegando ambos os navios, em direção a um ponto de encontro, previamente definido no Rio Minho. Com os navios fundeados de braço-dado nas águas do Troço Internacional do Rio Minho, formalizou-se o ato da assinatura, acrescentando-se deste modo, mais uma peça à história deste troço internacional. Com esta iniciativa, as entidades representativas das diferentes instituições presentes e com responsabilidades no TIRM, tiveram mais uma oportunidade para partilhar e fomentar o intercâmbio de ideias e iniciativas, com o objetivo de preservar e desenvolver esta região.

A Polícia Marítima de Caminha assegurou a segurança durante o decorrer da cerimónia, patrulhando a área molhada em redor dos navios.