Jaime Ferreri romanceou “os mares e os céus” de Fernão de Magalhães

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Jaime Ferreri, autor e escritor de Ponte da Barca, apresentou o seu mais recente livro “Os Mares e os Céus de Magalhães” na Biblioteca Municipal de Arcos de Valdevez. O livro é um romance histórico sobre Fernão de Magalhães ao qual o autor devotou largos anos de pesquisa, de modo a verter para a forma ficcional a tese da naturalidade barquense do primeiro navegador a realizar a viagem de circum-navegação.

A sessão organizada pela Biblioteca Municipal Tomaz de Figueiredo e pelo GEPA – Grupo de Estudos do Património Arcuense decorreu na sala da varanda da biblioteca municipal e contou com a presença de inúmeros amigos do autor, entre os quais o presidente da Câmara Municipal, João Manuel Esteves e o advogado Victor de Castilho, a quem coube a responsabilidade de fazer a introdução.

A ascendência arcuense de Jaime Ferreri serviu de pretexto para trazer à luz notas curiosas sobre o passado arcuense da sua toponímia, do património e até das suas figuras populares. Debruçando-se sobre o conteúdo do livro, Vitor Castilho enfatizou que a investigação histórica, os conhecimentos de astronomia e matemática do autor estiveram na base da redação de um romance histórico “rigoroso” sobre o navegador Fernão de Magalhães e na afirmação da sua pertença a Ponte da Barca quer pela genealogia, quer pelo local de nascimento.

Jaime Ferreri natural de Bravães, Ponte da Barca, professor aposentado, mas ativo como autor e encenador, entre múltiplos interesses e causas, conta já com 11 obras publicadas. A sua apaixonada aventura literária começou em 1986 com a publicação da novela “O Cabrito Montês” ao qual se seguiram “Fizeram de mim soldado” (1992); “Os homens também hibernam” (1995); “Crónicas (des)alinhadas” (2005); “Pecúlio” (2005); “A minha filha Inês” (2017), “O suco das palavras” (2018); “Brincar de miúdos e teatro para graúdos” (2019), “A saga do Alferes Vicente” (2020).

O autor tem também um projeto editorial, a Aquileio Edições, no qual tem vindo a reeditar as suas obras mais antigas e a publicar todas as suas produções literárias desde crónicas a romances, passando pelo conto e pela poesia.