Hangar de Centro de Meios Aéreos de Arcos de Valdevez pronto até final junho

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O hangar no Centro de Meios Aéreos (CMA) de Arcos de Valdevez deverá estar “pronto e em funcionamento até ao final do semestre”. O presidente da Câmara Municipal considerou que a empreitada, que “decorre a bom ritmo”, é “fundamental para melhorar a eficácia no combate aos incêndios florestais no Alto Minho”.

“A intervenção vem também permitir que o CMA seja dotado de um segundo helicóptero o ano inteiro, que é uma reivindicação antiga da região”, disse João Manuel Esteves.

Atualmente, o CMA, localizado na freguesia de Tabaçô, dispõe em permanência de um helicóptero de combate a incêndios florestais nos 10 concelhos do Alto Minho. “As alterações climáticas têm provocado um número de incêndios fora da época de maior intensidade, que é o verão”, frisou o autarca. O CMA, considerado “uma referência transfronteiriça na proteção e socorro a pessoas e bens”, já chegou a dispor de dois helicópteros durante 10 anos, até 2020.

João Manuel Esteves acrescentou que, além da construção do hangar, está previsto um novo projeto, num investimento estimado em “500 a 600 mil euros, a candidatar a fundos do próximo quadro comunitário de apoio, para dotar o CMA de mais condições para poder receber meios aéreos pesados de combate a incêndios e de emergência médica”. “Este projeto vai aumentar a operacionalidade transfronteiriça”, destacou. A construção do hangar no CMA de Arcos de Valdevez, num investimento de 678.381,12 euros, foi iniciada em dezembro.

O CMA de Arcos de Valdevez é a estrutura que o comando sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Minho utiliza em situação de resposta aérea e em emergência e proteção civil. “Dada a sua localização estratégica e centralizada, o CMA tem sido ao longo dos anos a base de apoio para todo o distrito de Viana do Castelo, bem como para os distritos de Braga e Vila Real. Por se tratar de um distrito transfronteiriço, e o raio de ação das aeronaves aqui sediadas o permitir, também dá cobertura ao território da Galiza”, vincou.

Esta empreitada, que tem como parceira a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), “é cofinanciada pelo Interreg V A Espanha Portugal (POCTEP), Portugal2020, com um investimento elegível de 630.000 mil euros e uma comparticipação comunitária de 472.500 mil euros”.