“Proprietários pedem rendas absurdas no Centro Histórico de Viana”

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Em entrevista ao “Alto Minho”, o presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC), Manuel Cunha Júnior, apontou a falta de mão-de-obra como um dos grandes problemas que afecta as empresas. “São várias as empresas que procuram mão de obra que não existe. É um problema que me preocupa bastante porque com a necessidade de mão de obra abrem-se as portas a uma imigração quase sem filtros e isso acarreta problemas. Portugal precisa dos imigrantes para suprir a falta de mão-de-obra, mas tem de haver um escrutínio a essas pessoas para que cumpram com as suas obrigações e não criem situações negativas. Em Viana, já existem cinco mil imigrantes registados”, indicou o presidente da AEVC, estrutura, que agrega cerca de 1200 empresas de cinco concelhos do distrito. Apesar da retoma dos sectores do turismo e hotelaria, Cunha Júnior lamenta que o centro histórico de Viana do Castelo esteja “um pouco desertificado”. “No centro histórico existe uma panóplia de imóveis fechados e não se vê por parte dos proprietários uma mais-valia no seu arrendamento, pedindo preços absurdos. Preferem ter o imóvel fechado do que arrendar por menos. Hoje existem mais residentes no centro histórico do que no passado, mas faltam serviços, um café e uma esplanada. A Câmara pode ajudar nas licenças, mas é preciso investimento privado”, vincou Cunha Júnior. Leia a entrevista completa na edição desta semana.