União de freguesias da Serra d’Arga é Aldeia de Portugal

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A união de freguesias das Argas (de Baixo, Cima e de São João), situadas na Serra d’Arga, no concelho de Caminha, foi certificada como Aldeia de Portugal pela Associação do Turismo de Aldeia (ATA). Estas freguesias estão atualmente em processo de classificação como Paisagem Protegida Regional. A ATA,com sede em Ponte de Lima, destaca que Bragança totaliza quatro novas aldeias classificadas: Podence, no concelho de Macedo de Cavalheiros, distrito de Bragança, conhecida pelo Entrudo Chocalheiro classificado como Património Cultural Imaterial da Humanidade desde 2019, Algoso, no concelho de Vimioso, Moimenta da Raia, no concelho de Vinhais, e Sambade, em Alfândega da Fé. No distrito de Aveiro, Folhense, no concelho de Vale de Cambra, e Vale de Ílhavo, no município de Ílhavo, são as novas aldeias classificadas com o selo que “atesta a identidade dos territórios mais genuínos do país”. A sul, a rede de Aldeias de Portugal é reforçada com a entrada da Alte, em Faro.

“Estamos particularmente orgulhosos destas adesões ao universo das Aldeias de Portugal, porque, além de evidenciarem a especial força da região norte na preservação dos seus territórios mais tradicionais, também refletem o reforço geográfico da marca no sul do país, cuja menor representatividade na rede era uma lacuna que lamentávamos”, afirmou diretora da ATA, Teresa Pouzada.

A responsável admitiu que “o processo de adesão é particularmente minucioso e obriga ao envolvimento de várias entidades, para garantia de que toda a comunidade associada ao povoado está efetivamente envolvida na candidatura e motivada para o projeto de desenvolvimento que a marca ‘Aldeias de Portugal’ preconiza”.

“Estas novas adesões só provam como as Aldeias de Portugal, mesmo nas circunstâncias mais rurais, podem ser ativas, dinâmicas e, na realidade, uma verdadeira fonte de inspiração no que se refere à qualidade de vida a que todos devemos aspirar enquanto sociedade”, frisou Teresa Pouzada.

O selo Aldeias de Portugal “distingue os povoados mais característicos da ruralidade portuguesa, em vertentes como o património histórico e cultural, gastronomia e artesanato, práticas e costumes sociais, recursos naturais e agrícolas, ofícios e produtos regionais”.