Museu da Bienal de Cerveira reabre dia 13 com inauguração de três mostras

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Andy Warhol e Joana Vasconcelos estão entre os mais de 115 artistas presentes em três exposições a inaugurar, em simultâneo, no dia 13 na reabertura do Museu da Bienal de Cerveira, em Vila Nova de Cerveira.

Duas exposições – “Uma terna (e política) contemplação do que vive”, da coleção de Norlinda e José Lima, com curadoria de Helena Mendes Pereira e “Livre trânsito_ciclo permanente de residências e intervenções artísticas” – são inauguradas, às 16:00, no Fórum Cultural de Cerveira.

À mesma hora, mas na Galeria Bienal de Cerveira, abre a terceira exposição, intitulada “Espectro – Novos olhares sobre a Coleção da FBAC”, com curadoria de Raphael Fonseca.

As três mostras de arte contemporânea nacional e internacional, que vão decorrer, em simultâneo, até 30 de setembro, assinalam a reabertura do Museu da Bienal de Vila Nova de Cerveira, no distrito de Viana do Castelo.

“Esta grande reabertura será o pontapé de saída da nossa atividade para o biénio e vai ao encontro da nossa atual estratégia de programação: promover a produção e criação artística contemporânea de uma forma sólida, coerente e com qualidade”, sublinhou o presidente da Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC), Rui Teixeira, citado numa nota enviada à imprensa.

A exposição “Uma terna (e política) contemplação do que vive”, da coleção Norlinda e José Lima, “apresenta cerca de uma centena de obras, que propõem uma viagem pela história da arte dos últimos 50 anos, com especial destaque para um núcleo de artistas espanhóis”.

A mostra apresenta “uma seleção improvável e excecional, que junta nomes internacionais como Andy Warhol, Sol LeWitt, Rafael Canogar, Ferrán García Sevilla, Antón Lamazares ou Eduardo Arroyo, aos portugueses Nikias Skapinakis, Fernando Lanhas, João Cutileiro, Gerardo Burmester, Manuel Cargaleiro, Joana Vasconcelos, Vhils e Bordalo II, entre outros”.

A criação artística a partir do território é um dos objetivos do projeto “Livre trânsito_ciclo permanente de residências e intervenções artísticas” que propõe reativar as oficinas do Fórum Cultural de Cerveira e o diálogo com a comunidade.

Com curadoria de Mafalda Santos, serão apresentados os trabalhos realizados durante a residência artística em Vila Nova de Cerveira da dupla Bärbel Praun, da Alemanha, da italiana Flaminia Celata e do português Francisco Vidal.

A exposição “Espectro” “reúne 14 trabalhos da coleção da FBAC que têm a luz como elemento essencial” e tem curadoria do brasileiro Raphael Fonseca.

O curador de arte latino-americana moderna e contemporânea no Denver Art Museum, nos Estados Unidos, apresenta artistas como Silvestre Pestana, Alexandre Delmar e os coletivos Os Espacialistas e UTUTU.

O segundo ciclo expositivo da FBAC para o biénio 2023/2024 decorrerá em outubro e “desembocará” na organização da 23.ª Bienal Internacional de Arte de Cerveira, em 2024.

“A FBAC está a convocar novos olhares de artistas, curadores, colecionadores e de outras estruturas de criação e programação para pensar a Liberdade, em tempos complexos como os que vivemos. És Livre? é a pergunta colocada, de forma direta, aos públicos, antecipando e assinalando os 50 anos do 25 de Abril de 1974”, refere a nota.