Lousada é um… hino ao Rally e a Portugal

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De mão ao peito, Lousada pôs-se de pé para entoar o hino de Portugal antes da super especial que encerra o segundo dia do Rally de Portugal. Milhares de pessoas começaram a encher a pista da Costilha ao inicio da tarde para assistir à prova mítica de Lousada. Numa tarde de calor ameno, é o vento que está a dar espetáculo ao soprar nuvens densas de pó para a enorme multidão, que se foi abancando no anfiteatro natural. Imunes ao pó, os adeptos vieram munidos com o “combustível” certo para encarar várias horas de espera ao sol. No ar, vêem-se bandeiras de Portugal, Espanha, Finlândia, Madeira, mas há uma gigante da Estónia que, quem sabe, Ott Tanak conseguirá ver.

O presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), Ni Amorim, elogiou a multidão, estimada em cerca de 15 mil pessoas, que aguardaa, em Lousada, a superespecial do Rali de Portugal. “Horas ao sol e a pagar. É notável, as pessoas têm de gostar muito de automóveis”, disse o dirigente, a cerca de hora e meia do início da classificativa.

Para Ni Amorim, “Lousada é imprescindível para o rali”, proporcionado momentos de muita festa. “É outra catedral, Lousada faz parte da festa do Rali de Portugal”, comentou.

O presidente da FPAK realçou a presença de “muita juventude”, também em Lousada, o que disse ser bom para a renovação do público. “As pessoas desta região e do norte em geral gostam muito de ralis. Sempre gostaram, mas estão a gostar mais ainda”, anotou, apontando para o anfiteatro do circuito, onde se concentram milhares de espetadores.

Ni Amorim prevê que, no domingo, último dia da prova do mundial de ralis, “grandes multidões” acorram às classificativas de Baltar (Paredes), também em circuito fechado, a abrir o dia, e ao último troço, a ‘Power Stage’, em Fafe.

“Sabemos que há gente a acampar em Fafe desde sexta-feira. Vai ser de novo uma grande festa, nomeadamente no Confurco”, previu.