Transporte marítimo espera atingir a neutralidade carbónica até 2050

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A Secretaria de Estado do Mar congratulou-se com “a adoção da Estratégia para redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) provenientes do transporte marítimo 2023, alcançada pelos Estados-membros da Organização Marítima Internacional (IMO) reunidos no Comité de Proteção do Ambiente Marinho (MEPC 80), em Londres”.

Segundo o gabinete de José Maria Costa, a estratégia “reforça o compromisso pela diminuição de emissões nocivas ao ambiente causadas pelo transporte marítimo e vai ao encontro dos objetivos e compromissos assumidos a nível nacional no âmbito da preservação do ambiente, da proteção do Oceano e da vida marinha e da mitigação das alterações climáticas”.

“Portugal empenhou-se nos esforços em torno da revisão da Estratégia, tendo sido representado no MEPC 80 por uma delegação da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, em articulação com a Embaixada de Portugal em Londres. Através deste marco e com o objetivo de atingir a neutralidade carbónica no transporte marítimo até 2050, em linha com a meta de temperatura de longo-prazo estabelecida pelo Acordo de Paris”, nota o secretário de Estado do Mar, realçando que “a ambição desta estratégia”, que visa “implementar melhorias adicionais na eficiência energética de novos navios e reduzir as emissões de CO2, no transporte marítimo, em pelo menos 40% até 2030, em comparação com 2008”.

“Implementar tecnologias limpas com emissão zero ou próximas de zero de GEE, através do desenvolvimento de combustíveis hipocarbónicos e/ou sistemas de propulsão a partir de fontes de energia renováveis, para atingir uma quota de 5% do total de energia utilizada no transporte marítimo internacional, com o objetivo de até 2030 atingir 10% e atingir a neutralidade carbónica no transporte marítimo internacional até, ou por volta de, 2050, tendo em consideração os contextos de cada país”, são outros objectivos importantes.