“Alunos de Refoios gostam muito de aprender ao ar livre”

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No Centro Educativo de Refoios a tónica sobre a preservação do meio ambiente tem sido “muito evidente”. A escola tem a preocupação de colaborar com algumas entidades, entre elas a Escola Superior Agrária que está instalada na freguesia, e pretende envolver cada vez mais os pais nos projectos educativos. 

Apologista das actividades ao ar livre, o professor Paulo Morais nota que a preocupação da escola em abordar a temática do ambiente com os alunos tem surtido efeitos “muito positivos”. “Temos falado muito na escola sobre as questões ambientes, sobre a importância de cuidar do rio e da própria natureza para eles perceberem o que é que envolve as atividades no exterior. Eles já estão alerta para essas questões ambientais e têm prazer em participar nessas iniciativas”, garantiu o professor, apontando como exemplo o Abraço ao Rio Lima, em que participou com os alunos do primeiro ciclo.  

“Já participamos no Abraço ao Rio Lima há alguns anos e achamos que faz sentido porque é um convívio bom entre todas as escolas e a dinâmica que há em termos de atividades é realmente boa. Os alunos gostam sempre deste tipo de eventos e este é, sem dúvida, um dia diferente para eles”, comentou, destacando, de entre as várias actividades que o Centro Educativo de Refoios tem dinamizado,  o trabalho da hora numa estufa, onde os alunos também abordam conceitos de jardinagem. “Há sempre um tempo letivo que nós dedicamos a essas atividades no exterior, semanalmente ou quinzenalmente”, garantiu, vincando que as parcerias que os estabelecimento de ensino tem estabelecido são fundamentais para poder organizar as atividades de cariz ambiental. 

“Trabalhamos com a Escola Superior Agrária, com a Câmara Municipal temos o projeto School4All e, ultimamente, também temos solicitado a colaboração de alguns encarregados de educação. Aos pouquinhos estamos a tentar incentivar os pais a colaborar connosco e ainda agora tivemos um pai que se predispôs a ir à escola limpar a estufa com um trator e uma roçadora, porque a erva cresceu muito durante o verão e agora precisávamos desta ajuda para os alunos terem condições”, disse, confessando que os pequenos “gostam muito de aprender ao ar livre”. “Nota-se o entusiasmo deles com os projetos no exterior, porque eles passam muitas horas nas salas de aula fechados e tudo o que seja no exterior eles gostam e divertem-me muito”, garantiu. 

Paulo Morais não tem dúvidas que a mensagem dos assuntos abordados na escola chega às famílias das crianças. “Há uma proximidade e nós tentamos alertar os alunos para falar em casa sobre aquilo que aprendem na escola e mesmo nas reuniões que temos com os encarregados de educação também fazemos questão de ir promovendo isso”, sustentou.