Benjamim Pereira: “O Metro do Porto devia chegar a Esposende e a Viana”

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O início da concretização do parque da cidade e do parque desportivo municipal, a criação do centro de divulgação científica no Forte de S. João Baptista e do Instituto Multidisciplinar de Ciência e Tecnologia Marinha, em parceria com a Universidade do Minho, na estação naval da Apúlia, são os grandes projectos que o presidente da Câmara Municipal de Esposende espera pôr em marcha em 2024. Com o “maior orçamento de sempre”, cifrado num bolo global de 55 milhões de euros, incluindo as duas empresas municipais, Benjamim Pereira, que está a cumprir o seu terceiro e último mandato, fez um balanço “muito positivo” dos últimos 10 anos. Em entrevista ao Semanário Alto Minho, o autarca do PSD destacou o crescimento populacional e económico do concelho, falou sobre os problemas de erosão costeira, teceu críticas ao Governo por causa das portagens (e não só) e garantiu que, em 2025, abandonará a política para se dedicar à sua vida profissional e académica. 

O orçamento municipal de Esposende para 2024 ultrapassa os 40 milhões de euros, “o maior de sempre”, que o autarca justifica com a transferência de competências e não só. “Tem a ver também com as nossas dinâmicas. O orçamento de 2014, o primeiro que fiz, foi de 17,8 milhões”, recordou. Com os orçamentos das empresas municipais, Esposende 2000 e Esposende Ambiente, e agregando o saldo de gerência, que, segundo Benjamim Pereira, será de seis milhões de euros, o bolo orçamental global do próximo ano será de 55 milhões. 

O autarca social-democrata destaca a estratégia de concluir obras a longo prazo. “Não faço, nem nunca fiz, as coisas por ciclos autárquicos. No meu último manifesto eleitoral, temos 20 projectos estruturantes para o concelho que não têm de ser concluídos necessariamente neste mandato porque são complexos e carecem de muitos pareceres. Mas alguém tinha de os começar”, justificou. Os exemplos mais paradigmáticos dessa estratégia são o parque da cidade, a solução para a barra de Esposende e as demolições na zona de Pedrinhas e Cedovém, na Apúlia. 

LEIA A ENTREVISTA COMPLETA NA EDIÇÃO DESTA SEMANA DO “ALTO MINHO”