“Todos os dias há uma fila diabólica em Arcozelo”

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As obras de alargamento dos cemitérios da freguesia e a requalificação de diversos caminhos e estradas municipais são as intervenções “mais urgentes” apontadas pelo presidente da Junta de Arcozelo (Ponte de Lima). Acácio Fernandes nota que os processos judiciais que envolvem a Junta não têm facilitado a gestão, mas garante que a freguesia “já não tem dívidas”, podendo agora investir em alguns projectos. Apesar do “balanço positivo” da primeira metade do mandato, o autarca eleito pelo Ponte de Lima Minha Terra lamenta a “falta de colaboração” por parte do Município de Ponte de Lima, afirmando que “a cor política faz toda a diferença”. 

“A Junta de Freguesia de Arcozelo é das maiores freguesias do concelho e como é das maiores, é complexa, porque é dispersa, não há uma concentração, não há um centro. Lembro-me de ser miúdo e de conhecer a freguesia dividida em duas partes, a meia de cima e a meia de baixo. Neste momento, Arcozelo está dividida em quatro, temos a meia de cima, a meia de baixo, a meia de nascente e a meia de poente”, começou por dizer Acácio Fernandes, afirmando que as características da freguesia não permitem que seja “comparável com nenhuma outra”. “Por exemplo, as pessoas que vêm de Cepões e do Bárrio passam em Arcozelo e, todos os dias, há uma fila diabólica. Além disso, as outras freguesias não têm o comércio que existe na zona do Retail Park, não têm a indústria das pedreiras, nós somos muito característicos e somos diferentes, para o bem e para o mal”, atirou. 

LEIA A ENTREVISTA NA EDIÇÃO DESTA SEMANA DO “ALTO MINHO”