“É fundamental manter aberta a extensão de saúde do Soajo”

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O problema da falta de incentivos a privados vê-se também, na opinião de João Manuel Esteves, na área da Saude, onde considera que o Governo “meteu-se numa camisa de sete varas”. No concelho, o autarca já assumiu a disponibilidade de apoiar as obras de melhoria no centro de saúde. “São obras necessárias para criar melhores condições, apesar de ter tido obras há alguns anos. Mas o fundamental é aproximar os serviços das pessoas, ou seja, precisamos de mais meios complementares de diagnóstico e mais consultas de especialidade em Arcos de Valdevez”, defendeu, insistindo que “é necessário a complementaridade com privados enquanto o sistema nacional de saúde não responde”. João Manuel Esteves reiterou ainda a necessidade da retoma do funcionamento da extensão de saúde de Loureda e que a de Soajo se mantenha aberta. “O médico que estava no Soajo vai para a reforma, mas é importante que se mantenha aberta. Em Loureda, foi reaberta depois da pandemia, mas depois fechou por falta de profissionais. A extensão de saúde estava boa, mas com este tempo já se degradou, por isso, também pedimos apoio para a melhorar”, indicou. 

Se na Saúde, o Governo, na opinião de João Manuel Esteves, tem falhado, nos transportes públicos não é muito diferente.

Depois do investimento que foi feito em infra-estruturas escolares, João Manuel Esteves destacou a preocupação em criar as melhores condições nas escolas do concelho, com apoios de ação social escolar, prolongamento de horários, actividades extra-curriculares, actividades de tempos livres e transportes gratuitos. “O objectivo é que nenhum aluno não possa prosseguir os seus estudos por questões financeiras, seja no ensino secundário ou no ensino superior. Acima de tudo, queremos criar as condições para a educação e ensino porque uma população com formação consegue ter outro nível de rendimento e atrair outros investimentos para o concelho”, frisou.   

O autarca destacou ainda o investimento feito em 2023 para “apetrechar” a Câmara com recursos humanos qualificados na área social, fruto da transferência de competências. “Agora temos um quadro de pessoal bastante robusto, com um conjunto significativo de técnicos superiores da área que nos vão ajudar a dar esse apoio especifico à população, sejam crianças, jovens, famílias desestruturadas, famílias monoparentais, idosos, portadores de deficiência ou pessoas com comportamentos aditivos”, realçou.

LEIA A ENTREVISTA COMPLETA NA EDIÇÃO EM PAPEL DO “ALTO MINHO”