Transcunha disponível para “solução transitória e responsável” após fim da concessão dos transportes em Viana 

0
4
A menos de um mês do fim da concessão, que termina a 22 de setembro, a gerência da Transcunha afirmou que está na disponibilidade de assegurar, de forma transitória, a continuidade do serviço urbano de transportes públicos em Viana do Castelo, considerando que a solução do Município de alugar temporariamente 10 viaturas “não é segura e eficaz” e nota que o processo está “pendente e envolto em sérias contingências”.
“A Transcunha assume esta posição num quadro de responsabilidade social perante os cidadãos de Viana do Castelo, que não podem ser privados de um serviço essencial à mobilidade diária, e com preocupação pela situação de instabilidade vivida pelos trabalhadores, cuja transição permanece juridicamente indefinida”, sustentou a gerência, explicando que, tendo em conta o limite contratual, a Transcunha já tinha traçado um plano de desafetação das suas viaturas após o término da concessão. “No entanto, ciente da responsabilidade de um serviço público essencial que serve sem qualquer interrupção a cidade há mais de 30 anos e a indefinição jurídica em relação à transferência dos trabalhadores afetos à concessão, a empresa declara publicamente que poderá assegurar, de forma transitória, a continuidade do serviço urbano de transportes públicos após o fim da concessão”, declarou, ressalvando, contudo que esta disponibilidade “aplica-se até que haja uma clarificação jurídica definitiva quanto ao processo de transferência dos trabalhadores”.
“Torna-se evidente que o Município não está, neste momento, em condições de garantir o arranque da operação no dia seguinte ao término da concessão”, frisou a Transcunha, frisando que “a empresa sempre estaria disponível para colaborar nessa transição caso tivesse sido previamente contactada pela Câmara Municipal de Viana do Castelo”. “A Transcunha não solicita a prorrogação da concessão: oferece, sim, uma solução transitória e responsável, destinada a garantir a continuidade do serviço, a proteção dos utentes e a estabilidade dos trabalhadores. A decisão agora comunicada tem motivação eminentemente social”, vincou, dando nota que já informou a Câmara Municipal de Viana do Castelo da disponibilidade para assegurar, de forma transitória, a continuidade do serviço urbano de transportes públicos, bem como à Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, entidade reguladora, fiscalizadora e supervisora do setor.