Forjães vai ter “obra reclamada há muitos anos”

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A construção de um parque de estacionamento no centro cívico de Forjães vai resolver uma reclamação antiga da população desta freguesia. Recentemente, o presidente da Câmara de Esposende visitou as obras deste parque, que se prevê ficarem concluídas em junho, e admitiu que se trata de uma empreitada “reclamada pela população há muitos anos e que agora pretende solucionar o problema de estacionamento para todos aqueles que se deslocam àquela zona da vila, quer para participar nas atividades religiosas, quer para se deslocarem ao Centro de Saúde ou comprar no comércio local”. O espaço servirá, ainda para acolher as festividades em honra de Santa Marinha e, de acordo com a autarquia, permitirá, ainda, alargar a rua Padre Joaquim Gomes dos Santos, proporcionando melhor acesso às instalações da ACARF, eliminando o estrangulamento existente. O parque de estacionamento ocupará um terreno com mais de três mil metros quadrados, comprado pelo Município de Esposende, pelo valor de 128 mil euros.

Benjamim Pereira visitou também a rua dos Sapateiros, obra recentemente realizada pela Junta de Freguesia de Forjães, ao abrigo do acordo de cooperação celebrado entre o Município que se traduziu na transferência de 30 mil euros. A visita de trabalho, na qual participaram os membros da Junta de Freguesia presidida por Manuel Ribeiro, começou no espaço onde está a ser construído o parque de estacionamento de apoio à igreja Paroquial de Forjães.

O autarca passou também pelas obras da garagem e armazéns da Junta de Freguesia, empreitada que está praticamente concluída, decorrendo a construção dos acessos. “No valor de aproximadamente 195 mil euros, a obra estará definitivamente concluída no próximo mês de abril”, indica a autarquia.

Nesta visita a Forjães, o presidente da Câmara inteirou-se ainda do avanço das obras para a instalação do Espaço Cidadão e analisou, com os técnicos, a solução a adotar, ante o abate do piso, na Avenida 30 de Julho.

“Esta situação que tem provocado muito incómodo aos transeuntes desta via é de muito difícil resolução, uma vez que se trata de uma antiga mina, cuja estrutura ruiu, encontrando-se a cinco metros de profundidade, com dificuldade de acesso, devido aos níveis freáticos registados nesta altura do ano”, sustenta a autarquia, adiantando que se “decidiu pela repavimentação do espaço, para evitar mais incómodos, enquanto decorre uma análise dessa infraestrutura hidráulica, no sentido de apurar o seu funcionamento, ou se estará desativada e, face a essa conclusão, optar pela solução mais célere”.