ISAVE quer deslocalizar oferta educativa para Braga

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O Instituto Superior de Saúde (ISAVE) de Amares quer deslocalizar alguma da sua oferta formativa para Braga. A informação foi avançada pela presidente do ISAVE durante a sessão comemorativa do 6º aniversário da instituição que reuniu cerca de cinquenta convidados presenciais e mais de duas centenas de participantes que assistiram à cerimónia comemorativa através das redes sociais. Mafalda Duarte indicou que o ISAVE pretende criar um ciclo de estudos de mestrado e “o estabelecimento de consórcios estratégicos para a deslocalização de alguma oferta educativa para Braga, em parceria com o IESFafe e a CESPU”.

Numa alusão ao crescimento do ISAVE, a presidente do instituto destacou o empenho e esforço de todos os que, ao longo dos seis anos, contribuíram para que o ISAVE tenha atualmente “mais de trezentos estudantes”, número que se prevê que possa continuar a aumentar, com a inclusão de novos cursos CTeSP e com a manutenção dos quatro cursos de licenciatura, Enfermagem, Fisioterapia, Dietética e Nutrição e Prótese Dentária.

Cidália Abreu, vereadora da Educação, Ação Social e Saúde de Amares, garantiu o compromisso do município de Amares na manutenção do ISAVE nesta vila, considerando-o como um “motor essencial para o desenvolvimento económico e educativo” do concelho.

O recém-eleito presidente da Associação de Estudantes do ISAVE, Artur Pinheiro, demonstrou a convicção de que a Associação de Estudantes poderá ser “mais participativa e um instrumento criador de sinergias” entre a instituição de ensino superior e os estudantes, ajudando ambos na prossecução dos objetivos de melhorar a qualidade do ensino e as condições de todos para frequentar a escola.

A sessão de abertura terminou com a intervenção do presidente do Conselho de Direção do ISAVE, João Luís de Matos Nogueira, que salientou a necessidade do comprometimento de todos os envolvidos: Conselho Consultivo, que elogiou amplamente; municípios envolventes, parceiros de diferentes esferas de atuação, recursos humanos, estudantes e seus representantes. O presidente do Conselho de Direção do ISAVE apelou à associação de estudantes para que ajude o ISAVE a trabalhar com “mais e melhor qualidade como forma de garantir a sustentabilidade da instituição”.

A segunda parte da cerimónia contou com uma conferência proferida pelo professor David Justino que versou sobre os desafios à Educação em Portugal nos tempos que se seguirão à pandemia. Sobre esta matéria, levantando questões e traçando alguns caminhos possíveis, o antigo ministro da Educação pediu “mais cooperação, melhores políticas públicas e um investimento diferenciado e diversificado em estratégias para colmatar as desigualdades e “feridas abertas” deixadas pela pandemia”.

Foi ainda apresentada a nova revista científica do ISAVE – TER Investigação & Inovação em Saúde, pelo presidente do Centro Interdisciplinar em Ciências da Saúde. Esta nova revista anual conta, na sua primeira edição, com uma participação de 55% de publicações realizadas por estudantes do ISAVE o que, de acordo com as palavras do professor João Silva, é “representativo da investigação que o ISAVE produz e dos significativos resultados do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido por docentes e estudantes”.

Muitos foram os parceiros que, não estando presentes na cerimónia, quiseram dar os parabéns ao ISAVE e foi assim, também, divulgado um vídeo com mais de 25 testemunhos de parceria, cooperação e trabalho conjunto.

Para terminar em clima de festa, o ISAVE fez uma singela cerimónia de encerramento com a atuação da tuna do ISAVE  – a YSATUNA – que cantou os parabéns a toda a comunidade académica.