“O lugar da mulher é onde ela quiser”

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A Praça da República, em Viana do Castelo, recebeu uma concentração para assinalar o Dia Internacional da Mulher que reuniu cerca de duas dezenas dezena de participantes. Munidos com cartazes onde se lia, entre outras mensagens, “Fim à cultura da violação”, “Justiça machista não é Justiça”, “Assédio é crime”, “O meu corpo não é público”, os participantes fizeram ainda um apelo ao fim das guerras e cumpriram um minuto de silêncio pelas vítimas de violência doméstica e de conflitos bélicos.

Esta concentração fez parte da Greve Feminista Internacional que se realizou em várias cidades do país sob o lema “O lugar da mulher é onde ela quiser”.

Tertúlia em Ponte de Lima

Em Ponte de Lima, o Dia Internacional da Mulher é assinalado com uma tertúlia intitulada “A Educação no Feminino”, que contará com a presença de Alexandra Esteves, Augusta Dantas, Catarina Lima e Maria Manuela Araújo.

Esta ação, realiza-se esta terça-feira, pelas 21h30, no auditório municipal de Ponte de Lima. 

Com esta tertúlia pretende-se dar a conhecer o testemunho de quatro mulheres que vão partilhar as suas experiências e desafios na conciliação entre a vida profissional e pessoal, abordar o papel da mulher na área da educação e relembrar que as mulheres têm alcançado lugares de destaque em todo o mundo que eram comumente dominados por figuras masculinas.

“Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa” em Coura

O Centro Cultural de Paredes de Coura recebe no próximo sábado, dia 12, pelas 21h30, a peça “Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa”, de Sara Barros Leitão, que acumula as funções de atriz, encenadora e dramaturga.

A atriz que foi distinguida em 2020 com a primeira edição do Prémio Revelação Ageas/Teatro Nacional D. Maria II e que atualmente é responsável pela direção artística do Teatro Oficina, em Guimarães, percorre o país com o espetáculo “Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa”, que partindo da criação do primeiro Sindicato do Serviço Doméstico em Portugal conta a história, ainda pouco conhecida, pouco contada, pouco reconhecida, pouco valorizada, do trabalho das mulheres, do seu poder de organização, reivindicação e mudança.

“Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa” é a história das mulheres que limpam o mundo, das mulheres que cuidam do mundo, das mulheres que produzem, educam e preparam a força de trabalho. Esta é a história do trabalho invisível que põe o mundo a mexer, e cujo título da peça foi roubado clandestinamente a um texto do livro “Novas Cartas Portuguesas”, e que dá o mote para este espetáculo.