“Sistema de alerta” é que vai parar os automobilistas nas fronteiras

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O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, garantiu que não haverá uma reposição de fronteiras “em sentido literal” para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), mas apenas “controlos terrestres não sistemáticos”.

Em declarações aos jornalistas em Arcos de Valdevez, onde inaugurou o novo hangar do centro de meios aéreos do Alto Minho, o governante disse ainda que os planos de segurança e de mobilidade para a JMJ estão “fechados” e que Portugal está pronto para acolher aquela jornada.

“[Nas fronteiras, serão feitos] controlos terrestres não sistemáticos, só para os casos em que haja sinalização de risco”, disse José Luís Carneiro, que mesmo foi confrontado com a preocupação dos autarcas do Alto Minho em relação a essa matéria. Uma preocupação que, adiantou, tinha a ver com a ideia de que poderia haver “uma reposição de fronteiras em sentido literal, de controlos permanentes e sistemáticos”. “O fluxo [rodoviário] decorrerá com normalidade”, frisou, adiantando que as forças de segurança só atuarão caso haja um “sistema de alerta” que aconselhe que se proceda à paragem dos automobilistas e se peça respetiva documentação.