Águas do Norte renova telegestão do sistema de águas residuais do Alto Minho Interior

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A Águas do Norte procedeu à reformulação das infraestruturas elétricas, de telecomunicações, de automação e de supervisão, que suportam o núcleo de exploração do Centro de Exploração do Alto Minho Interior, acrescentando dessa forma uma maior disponibilidade, eficiência e segurança no processo de gestão operacional local e remota das suas instalações.

Esta empreitada, com um investimento de cerca de 350 mil euros, teve como objetivo a remodelação e a modernização da componente elétrica de comando, automação e de supervisão que controla os processos de tratamento, transporte e elevação, em 12 Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) e 66 Estações Elevatórias que integram o sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Norte de Portugal. Os trabalhos executados garantem ainda a interoperabilidade do sistema com o centro de alarme e notificações, assim como com os sistemas de gestão operacional.

Mais de uma dezena de anos após a sua implementação, estes sistemas de telegestão foram agora reconstruídos, tendo sido redesenhada a sua arquitetura e atualizados todos os seus componentes, tornando-o assim mais resilientes.

Este é mais um projeto que permite adquirir melhores níveis de funcionalidade, disponibilidade e segurança na gestão operacional das instalações, assim como incrementar a qualidade e a agregação de dados operacionais, gerando informação acessível aos vários serviços e suportando melhor a decisão estratégica e operacional da empresa.

Estes sistemas têm uma capacidade global instalada de tratamento de cerca de 5 milhões de m3 por ano de águas residuais, garantindo assim um serviço a uma população de cerca de 106.000 habitantes equivalentes, que abrangem os Municípios de Melgaço, Monção, Valença, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez, Ponte de Lima e Viana do Castelo.

O sistema de telegestão da Águas do Norte permite não só monitorizar as condições e o estado de sensorização das instalações, como também comandar, remotamente, os equipamentos e os sistemas hidráulicos que constituem o sistema em “alta”, centralizando assim todos os processos operacionais e permitindo o respetivo controlo em tempo real, com vista a uma pronta atuação perante as ocorrências diárias.