Ricardo Araújo Pereira em “grande” conversa na Casa Grande de Romarigães

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Ao chegar a Romarigães para a primeira das “Conversas na Casa Grande”, Ricardo Araújo Pereira folheou o semanário “Alto Minho” e deu início à iniciativa que se prolonga até 7 de Outubro, como complemento da inauguração da obra de reabilitação da Quinta do Amparo, em Paredes de Coura, eternizada por Aquilino Ribeiro na obra maior ‘A Casa Grande de Romarigães’.

“Apesar de morarmos em Lisboa, vivíamos no Alto Minho. O que se punha na mesa era comida minhota, o sotaque da minha avó era do Alto Minho e ela pedia sempre para ver o boletim meterológico de Viana do Castelo e meu telemóvel tem sempre o tempo de Viana até para saber como estão as uvas dos meus pais… Estudei Aquilino Ribeiro na escola.  Folhei o livro de Português e um dos excertos era a Casa Grande de Romarigães e para o rapaz de Coura foi muito bom”, relatou Ricardo Araújo Pereira  antes da primeira das Conversas da Casa Grande.

Paralelamente, procedeu-se ao lançamento de ‘A Casa Grande de Romarigães – Um contributo histórico e arquitetónico’, da autoria de Maria Ribeiro Machado Pedroso de Lima, da mesma forma que, evocando os 60 anos da morte de Aquilino Ribeiro, se dá início às Conversas na Casa Grande.

Este ciclo contempla os grandes temas de A Casa Grande de Romarigães, como a palavra, a paisagem e a arquitetura, tendo para o efeito o Município de Paredes de Coura convidado como palestrantes Ricardo Araújo Pereira que conversa com Vitor Paulo Pereira, Álvaro Domingues que terá como interlocutor Aquilino Machado (23 setembro) e Manuel Cordeiro/Nuno Figueiras à conversa com Ricardo Pedroso Lima (7 outubro), respetivamente.