Antigo aluno do Politécnico de Viana do Castelo desenvolve App para as JMJ 2023

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Chama-se Miguel Miranda, licenciou-se em Engenharia Informática, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Viana do Castelo, e foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento da aplicação que está a ser utilizada pelos cerca de 22 mil voluntários nas Jornadas Mundiais da Juventude, que decorrem por estes dias, em Lisboa.

 

Trata-se da “WYD Volunteer Schedule”, App disponível para Android e IOS, e pretende ajudar os milhares de voluntários, de mais de uma centena de nacionalidades, a gerirem os seus horários de trabalho durante as Jornadas.

 

Através do telemóvel, os voluntários podem consultar o programa completo das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), assim como os horários e locais onde devem estar presentes, de forma simples e intuitiva. Com voluntários de 143 países, a “WYD Volunteer Schedule” permite também uma maior interação e comunicação entre os intervenientes. “Eles estão distribuídos por equipas e têm tarefas específicas sobre o que fazer, onde estar e horários. Temos também alertas, que são disparados para os responsáveis por cada equipa, quando há alguma alteração”, começa por descrever Miguel Miranda, natural de Barcelos.

 

A trabalhar na Tlantic, a empresa de software sediada no Porto e que opera, sobretudo, para o mercado a retalho, Miguel Miranda explica que o “desafio foi enorme”, porque foi necessário operacionalizar uma aplicação “capaz de responder, de forma rápida, eficaz e eficiente, a 22 mil pessoas”. “O nosso mercado – continua – são empresas de retalho com 500/600 colaboradores, por isso, este foi e continua a ser um desafio gigante, porque estamos a ligar em simultâneo com 22 mil pessoas e temos de responder em tempo útil a várias solicitações”, acrescenta Miguel Miranda.

 

A olhar já para o futuro, o jovem de 24 anos garante que a APP tem margem de progressão e que, apesar de a “WYD Volunteer Schedule” ficar indisponível mal terminem as Jornadas, poderá ser adaptada e trabalhada para ser utilizada por grandes públicos e no mercado a retalho, nomeadamente em grandes superfícies comerciais.

  

Miguel Miranda terminou o curso de licenciatura de Engenharia Informática no ano letivo 2021/22, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Viana do Castelo, mas continua ligado à academia. Recentemente, foi um dos convidados para os Open Days de Informática, iniciativa que mobilizou centenas de jovens estudantes, e falou da sua experiência no IPVC. “A licenciatura em Engenharia Informática é muito prática. Há uma forte ligação com as empresas. Julgo que saímos muito bem preparados e adaptados ao mercado de trabalho”, remata Miguel Miranda.