“Festa de Darque tem de puxar pelos jovens”

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Os usos, os costumes e as tradições da freguesia de Darque, em Viana do Castelo, foram exibidos com orgulho no cortejo etnográfico das Festas deste ano em honra a São Sebastião, ao Senhor da Saúde e à Senhora da Oliveira. A seca do bacalhau, as cebolas cultivadas nos campos da vila, as tasquinhas, os bordados ou até o Largo de Santo António não foram esquecidos no desfile. Um dos carros alegóricos mais valiosos do cortejo etnográfico deste ano, em Darque, foi o dos bordados. Tinha mais de 200, incluindo os lenços de namorados, toalhas de mesa, de casa de banho ou até cortinados feitos por experientes bordadeiras que, durante anos, trabalharam na oficina da Sociedade de Instrução e Recreio Darquense (SIRD). Uma delas é Rosa Amorim, 69 anos, que “de 1998 até começar a pandemia” bordou na SIRD, seguramente, muitos milhares de artigos com base naquilo que a imaginação lhe ia ditando. “Comecei como autodidata. Fui pesquisando, aprendendo, elaborando, desmanchando, cortando… Já sabia alguma coisa, mas fui-me aperfeiçoando”, revelou a bordadeira cuja peça que mais gosta de fazer são os lenços de namorados.

Leia reportagem completa na edição desta semana do “Alto Minho”