Alunos da Correlhã viveram semana “inesquecível e empolgante” na Noruega 

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No âmbito do programa ERASMUS+, doze alunos da EBI/JI da Correlhã (Agrupamento de Escolas de Ponte de Lima) participaram num intercâmbio em Kolbotn, Noruega, onde os alunos tiveram a oportunidade de conhecer melhor os anfitriões, assistindo a aulas e participando em trabalhos de grupo na escola Ingieråsen. 

Acompanhados dos professores José Negrão, Manuela Silva, Merceana Silva e Susana Sousa, os alunos também puderam visitar alguns locais e aprenderam sobre energia renovável e engenharia na Fornebu Engineerium e Aker solutions, sobre paz e resolução de conflitos no Centro Nobel da Paz e sobre estilos de vida saudável na natureza na pista de trenó Korketrekkeren. “Foi uma experiência enriquecedora, repleta de aprendizagens e descobertas. A visita ao Fornebu Engineerium foi verdadeiramente fascinante. Tivemos a oportunidade de explorar diversos conceitos relacionados com a energia, estratégias para reduzir a poluição causada pelo plástico e até mesmo participar em workshops sobre arquitetura e física, como a emocionante construção de uma ponte”, salientaram as alunas Beatriz Correia, Carolina Vieira e Jasmine Lavarello, notando que, ao explorar Oslo, capital da Noruega, perceberam as “diferenças marcantes” em relação às cidades portuguesas. “Como a eficiente utilização dos transportes públicos, ruas mais limpas e um trânsito menos congestionado, refletindo um estilo de vida mais sustentável e organizado. Durante a nossa visita ao Centro do Prémio Nobel da Paz, mergulhamos na história de Alfred Nobel e inspiramo-nos com os relatos dos laureados com este prémio, uma experiência verdadeiramente memorável”, acrescentaram, notando que uma das atividades “mais empolgantes” foi a subida da montanha Korketrekkeren de metro e a “emocionante” descida de trenó. 

“Não podemos deixar de mencionar as diferenças no sistema educacional. Na Noruega, as aulas iniciam-se às 08:15 e terminam por volta das 14:00, proporcionando uma abordagem mais equilibrada e menos stressante em comparação com o rigor e a pressão enfrentados pelos estudantes no sistema educacional português. Embora o ensino norueguês possa parecer menos exigente em termos teóricos, valoriza-se muito o bem-estar dos alunos, criando um ambiente propício para as aprendizagens e o crescimento pessoal”, salientaram, destacando o acolhimento por parte das famílias anfitreãs e também dos professores noruegueses. “Foi uma semana inesquecível para todos os alunos e professores”, garantiram.