Ponte de Lima homenageia arte de fazer tamancos e socos

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A arte de fazer tamancos e socos está exposta no Centro de Interpretação do Território (CIT) de Ponte de Lima, através do trabalho de Joaquim Silva, tamanqueiro e soqueiro de 58 anos, natural de Sá, no mesmo concelho. O artesão aprendeu o mester aos 22 anos através de um curso na Santa Casa da Misericórdia e, desde então, já perdeu a conta à quantidade de socos e tamancos que fez e vendeu.
“Agora também conserto calçado numa sapataria, mas já vivi desta arte e fiz milhares de tamancos”, contou o artesão, que forneceu muitos grupos folclóricos do Alto Minho. “Quem anda no folclore, dança sem os socos aleijar porque os meus são feitos em pele e não com couro duro, que magoa os pés”, assegurou o tamanqueiro, que recorre ao amieiro como matéria prima.
Joaquim Silva expôs no CIT tamancos e socos feitos por si, assim como todo o processo que lhes dá origem, incluindo a sua mesa de trabalho e ferramentas. “O meu filho já sabe esta arte e o meu neto também já sabe pregar uma tacha até ao fim, que é o essencial”, contou.
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