“Bombeiros precisam de meios para não estarem dependentes das boas vontades de presidentes de Câmara”

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O presidente da Câmara de Caminha considerou que a falta de meios é a principal dificuldade que os bombeiros enfrentam e que os torna “dependentes” das autarquias. “Ouvimos sempre que faltam recursos financeiros, humanos e materiais. Falta sempre o corpo de que a alma necessita. Os bombeiros precisam de valorização, não apenas de carreiras, mas da sua atividade num todo. Necessitam e mais meios por forma a não estarem dependentes de boas vontades de presidentes de Câmara”, afirmou Rui Lages, na conferência intermunicipal de Proteção Civil, que juntou no Teatro Valadares, quase duas dezenas de especialistas nas diversas áreas da Proteção Civil. “Batemo-nos sempre com uma questão: não é a falta de planeamento, que essa existe; não é a falta de vontade, que essa existe; não é a falta de saber científico e especializado, que esse existe – a questão com que sempre nos debatemos é a falta de recursos, que se pode resumir à falta de financiamento para implementação das políticas públicas necessárias”, apontou o autarca, frisando que “longe vai o tempo em que a Proteção Civil se fazia à custa de boa vontade e carolice”. “Cada vez mais estamos profissionalizados e os que não estão, acreditem, que para lá caminham”, vaticinou.