Esposende arranca com Parque da Cidade

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A obra do Parque da Cidade de Esposende deverá arrancar ainda antes do verão. Esta é a previsão da Câmara Municipal de Esposende, que aprovou o procedimento para o lançamento do concurso público da empreitada da requalificação da frente urbana do Parque da Cidade de Esposende, arruamento existente a nascente da área do futuro Parque da Cidade. A obra tem o preço base de 1.831.157.43 euros e um prazo de execução de 18 meses.

 A intervenção corresponde à requalificação do troço compreendido entre o antigo Estaleiro Naval e a ponte D. Luís Filipe, abrangendo assim parte da Av. Eng. Eduardo Arantes e Oliveira e o trecho da Estrada Nacional 13 desde a rotunda da Solidal à denominada ponte de Fão, que inclui um troço da EN 13 agora desclassificado. 

 A intervenção segmenta-se em dois trechos, sendo que o primeiro, que compreende o percurso da Av. Eng.º Eduardo Arantes de Oliveira até à rotunda, prevê a continuidade da ciclovia e a calçada de calcário, a completar com um passadiço paralelo integrado no Parque. No segundo trecho, da rotunda à ponte, será dada continuidade à ciclovia do lado poente e reorganizado o espaço urbano de nascente com estacionamento e passeio em calçada, criando-se ainda uma frente arborizada para enquadramento das edificações existentes.

 A pavimentação do troço da EN 13 será financiada pela IP- Infraestruturas de Portugal, no âmbito da requalificação desta via que está prevista, clarificou o presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, para quem o procedimento hoje aprovado, que possibilitará a execução da nova frente urbana do Parque e dos seus principais acessos, constitui “o primeiro passo para a concretização efetiva do futuro Parque da Cidade”.

 Benjamim Pereira adiantou, a propósito, que o Município formalizou, esta semana, a promessa de compra e venda com os proprietários de seis dos 20 terrenos necessários à criação do Parque da Cidade. No âmbito deste processo, decorrem, assim, as negociações com vista à aquisição das demais parcelas e/ou expropriação dos terrenos em que não houver entendimento.

 Ainda que o Município tenha garantido o investimento para a concretização do projeto do Parque da Cidade, por via da contração de um empréstimo, o autarca manifestou a expetativa de este que possa beneficiar de fundos comunitários, nomeadamente para esta primeira intervenção, de requalificação urbana, ao abrigo do “Portugal 2030”.